A existência de leis trabalhistas que beneficiem muito o trabalhador acaba dificultando a existência de indústrias pois o lucro delas seria reduzido. Porém, se forem retirados todos os direitos trabalhistas esses trabalhadores vão ficar sem acesso a benefícios como seguro desemprego e férias. Como você solucionaria essa questão?
Me ajudem pro favor.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Revisão da carga tributária e desburocratização do sistema
Explicação;
É fato que a existência de um excesso de normativas elevam consideravelmente o custo financeiro da mão de obra no pais. Contudo muitos destes direitos são essenciais para a integridade fisica e psíquica do individuo.
O período de ferias a exemplo do descanso remunerado mantém o equilibrio mental do homem, também é preciso atentar que quando se abre um empreendimento é sabido que todo risco é de unica responsabilidade do empreendedor, desta forma vale salientar que não a divisão dos bens ou lucros com os trabalhadores, apenas a responsabilidade da produção e compromisso com as responsabilidades trabalhistas.
Havendo uma desburocratização do sistema, como consequência haverá uma redução na carga tributária que é o fator que mais onera o empresário, livre deste quesito, não apenas o proprietário de uma empresa teria um lucro maior, mas também poderia oferecer salários e condições melhores de labor.
Havendo assim como ganho de todos os lados da sociedade, pois em um ambiente melhor teríamos muitos profissionais de alto nivel, devido a este favorecimento.
Resposta:
As conquistas sociais em relação ao trabalho no Brasil são tardias, porque nosso desligamento com a escravidão e nossa indústria também foram tardios. Porém, já no final do século XIX, havia movimentos no sentido de garantir avanços legais, como a Fundação da Liga Operaria no Rio de Janeiro e a lei que proibia o trabalho para menores de 12 anos. No começo do século XX, assistimos ao estabelecimento de normas que previam férias (15 dias por ano) e alguns tipos de direito em relação aos acidentes de trabalho. A criação destas leis foram impulsionadas pela abolição da escravidão, que trouxe um novo viés trabalhista e econômico para o país.
O governo brasileiro passou a buscar o equilíbrio entre os elos que formam a corrente do capital industrial a partir do governo Vargas, com a Constituição de 1934. Nela estavam previstos direitos trabalhistas como salário mínimo, jornada de trabalho de 8 horas, repouso semanal, férias remuneradas e assistência médica e sanitária. Fica exposto nessas ações que as leis do trabalho não eram apenas do trabalho, eram também sociais.
Em 1943, no dia 1º de maio, foi promulgada a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O contexto de sua criação é particular: o governo buscava legitimidade para a figura de Getúlio Vargas. Mais do que apenas ser legítimo, Vargas, que acabara de instituir o Estado Novo, buscava personificar a figura de “pai dos pobres”. O país passava por uma fase de desenvolvimento: o número de trabalhadores aumentava e suas reivindicações também. Por isso, era necessário unificar as leis do trabalho. A CLT garantiu parte das demandas dos trabalhadores. Leis posteriores garantiriam também 13º salário, repouso semanal remunerado e outras conquistas que abordaremos em outros momentos desta trilha.
Explicação: