Sociologia, perguntado por costajoao78, 8 meses atrás

A exigência de maior competitividade em um mercado cada vez mais globalizado introduziu estratégias de racionalização e redução de custos, com sérias consequências para os níveis de emprego. Postos de trabalho, que tradicionalmente garantem estabilidade, foram reduzidos drasticamente. A insegurança passou a fazer parte do cotidiano do assalariado, que detém algum tipo de emprego formal; Formas precárias de trabalho, de subcontratação, passaram a ser utilizadas como norma e se incorporaram às propostas das empresas. Fragilizou-se a instituição sindical como representação legitima dos trabalhadores. O desemprego adquiriu dimensões mais amplas, mudando hábitos e trazendo pobreza e desesperança e o trabalho informal tornou-se uma alternativa frequente para os excluídos do mercado de trabalho formalizado, principalmente nos países subdesenvolvidos. RAMALHO, José R; Trabalho na sociedade contemporânea. IN: MORAES, Amaury César (Coord.) Explorando o ensino: Sociologia. Brasília: Ministério da Educação, 2010, p. 86. Quais transformações no processo produtivo do capitalismo geram as condições descritas no texto?

Soluções para a tarefa

Respondido por SanHolo
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Resposta:

De forma sucinta, a resposta gira em torno da dinamização da produção proposta pela globalização.

Explicação:

Com essa tal dinamização da produção, multinacionais, visando o baixo custo, buscam uma redução nos gastos em geral e, por consequência, visam países em desenvolvimento ou sub-desenvolvidos. Com isso, o foco sempre será o baixo custo pago para os seus empregados e a disponibilidade de matérias primas próximas a esse ponto.

De maneira geral, basta lembrar do exemplo da China e de alguns países do sudeste asiático. Grande quantidade de população disposta a um emprego e dependentes de um salário (por mínimo que seja). E claro, lugares assim, as leis trabalhistas são quase nulas (o que proporciona trabalho escravo) e atrai empresas. Apple, por exemplo, utiliza a sua linha de montagem na China.

E claro, com isso gera uma cadeia de problemas nos países nativos das empresas (que geram desemprego) e nos países alvos (que gera sub empregos).

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