A Europa do Renascimento, as Grandes Navegações e o Iluminismo elegeram os gregos como ponto de origem de sua civilização, nesse sentido, mais importante que
o passado de outros povos. Há um certo processo de “escolha” do passado com a invenção de uma origem que também criou a divisão entre Ocidente e Oriente num passado distante. A Europa moderna passa a se ver como continuidade de uma antiga Grécia. Essa construção da identidade ocidental separada dos “outros” produz efeitos até hoje na forma como a história é narrada, assim como nas relações de poder entre povos, culturas e nações.
Nesse contexto, a Europa passa a se ver como a continuidade de uma Grécia Antiga porque
Escolha uma:
a.
a Grécia era narrada como o país da mitologia.
b.
a Grécia teve bons governantes.
c.
a Grécia era considerada rica.
d.
a Grécia era narrada como berço da civilização e da irracionalidade.
e.
a Grécia era narrada como o berço da racionalidade e da civilização.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Letra e) a Grécia era narrada como o berço da racionalidade e da civilização.
Explicação:
Os europeus passam a olhar a si mesmos como uma continuidade da Grécia Antiga porque ela era narrada como berço da racionalidade e da civilização. Portanto, é correto o que se afirma na alternativa e.
Isso é notável atualmente quando analisamos a postura adotada pelos povos da Europa em relação a outros povos do mundo. Foram os europeus os responsáveis pelo genocídio de diversas civilizações ao redor do mundo, bem como foram responsáveis pela quase extinção da cultura desses indivíduos.
Esses genocídios e massacres culturais foram legitimados pelos europeus com a ideia de que estes pertenciam a uma parcela mais desenvolvida da humanidade.
Essa crença de que levavam civilização a outros lugares do mundo foi responsável pela destruição de culturas como dos povos originários brasileiros, por exemplo.
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