Sociologia, perguntado por rafaelanra9126, 1 ano atrás

a ética protestante e o espírito do capitalismo resumo? me ajudeeem por favor!

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Respondido por Paulinhagunit
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O livro consiste em uma ideia individualista sobre o trabalho e disciplina incentivadas pela igreja nos anos de 1905 à1930.
Trabalho duro trás grandes recompensas.
A ética protestante se tornou o espírito do capitalismo.
Respondido por fernandofps186
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Resposta:

Explicação:Referências:

Max weber. A Ética  Protestante  e  o Espírito  do Capitalismo. 2 edição revista.  

 

A obra “ A Ética  Protestante  e  o Espírito do Capitalismo “, de Max  Weber, foi publicada  em 1905, contendo  estudos  sobre o que é o espírito  do capitalismo e  a sua relação  com o protestantismo.

Formou-se em direito  e doutorou-se em Economia, sendo considerado  o pai da sociologia  moderna, tendo  grande  destaque  entre os autores  da sua época. Max  concentra sua linha de estudos  principalmente  no campo da ciências sociais, com  fatores voltados  na grande  maioria  para análises  e observações  da sociedade moderna  e capitalista, no entanto  também  contribui para várias  outras  áreas.

A obra inicia fazendo uma correlação  entres contextos  culturais voltados principalmente  do Oriente e Ocidente. Além de abordar  vários fatores que mesmo sendo bastante  aplicados no Oriente, mostra-se  como inéditos no ocidente. Destacando  também  as estreitas   relações  que existem  entre a esfera   econômica  e as mentalidades  religiosas: Afim de  mostrar  que os valores  de trabalhos  e lucros, são tudo, menos  eterno  e tão  pouco  absoluto.

Debatendo  diversas questões, WEBER  busca na gêneses  da história  da cultura, o conceito  de que o capitalismo está  atrelado  ao “ impulso  relacionado  ao ganho" , a busca cessante pelo lucro. De modo que, a sede por um  ganho infinito, é sempre colocado como algo primordial.

No Ocidente  necessariamente se tratando  de sociedade em grande desenvolvimento, havia  um tipo de capitalismo  bastante  diversificado, e talvez  nunca visto antes em nenhuma  outra sociedade: a organização  capitalista  racional  concentrada  no trabalho  livre.

WEBER demonstra  que  a Ética dos protestantes se mistura  muito  com  uma concepção  do trabalho, como algo que possuir um valor  em si, e que merece  uma dedicação  central  na vida, ao invés  da lógica  do trabalho  como algo meramente  de sobrevivência.

Ao descrever, o racionalismo econômico como ponto principal do capitalismo  Ocidental ( amparado  pela matemática, pela técnica, pela ciência, pelo direito  etc),  WEBER traz também  outro ponto importante, o qual torna-se  um fragmento de estudo  da obra,  que tem  a haver com  às questões  voltadas a religiosidade  e ideais  éticos, os quais  tiveram  sua contribuição ajudando  na  formação  do chamado capitalismo  Ocidental, estruturado   por meio do racionalismo   e por aspectos  que podem ser denominados como  agentes  não racionais.  

Vale destacar  que referências vindas tanto da igreja  católica, quanto  de  vias  relacionadas  às  correntes protestantes, mesmo que de contextos diferente contribuiu grandemente  para um aprofundamento maior em relação  aos tópicos  estudados. O desdobramento  do assunto  estudado   nesta obra, traz uma breve  capitulação do período  histórico  no qual WEBER  debruça  seus estudos. O autor  aborda  as principais  mudanças  que aconteceram em um período  no qual a religiosidade detinham grande  poder  na vida dos indivíduos em diferentes aspectos, foi nesse contexto  que alguns conceitos religiosos, costumes, mitos dentre outros sofreram grandes mudanças sendo necessário rever o modo de vida atual daquela época

Com sua  ênfase  voltada ao surgimento  do protestantismo e ao espírito do capitalismo, o qual traz várias inquietações  sobre os valores, as práticas  e o   regimento  organizacional  daquele  tempo, necessariamente  as práticas  da igreja  católica, o protestantismo  buscou fazer importantes  questionamentos  sobre o catolicismo, tais como a adoração  aos santos, o sacrifício  como meio de conseguir a salvação, a venda de indulgências e tantos  outros  fatores os quais a igreja  católica  tinha como base principal de norteamento.

Tais transformações foram essências  para abrir   caminho, para a modernidade  e também para o desencantamento  do mundo, algo que  WEBER descreveu como racionalidade.  A exemplo  temos:  o capitalismo  moderno, o que tem como  principal  objetivo a busca  racional de lucros, é  o ceio de uma empresa  totalmente  voltada  para uma ideia  de trabalho  de rentabilidade.

Para WEBER, o que vai definir  o capitalismo  como modo de produção que se diferencia de todos os outros  momentos  em que buscavam  o lucro, é  a complexidade  por meio da empresa  racional, que vai conceituar  o espírito  do capitalismo.

Após  explicar  o que é  o espírito  do capitalismo, WEBER  passa  a pesquisar  sobre os principais  sujeitos e instituições que fazem se desenvolver  desde do século XVI. Assim, encontra o protestantismo, que esteve presente  nas religiões  mais avançadas do sistema.

WEBER, notou que em países  de maioria Puritana Calvinista, devido a própria  doutrina  de predestinação de João  Calvino, que se diferencia  da salvação  pela fé, de Martinho  Lutero, o espírito  do capitalismo  tende a se desenvolver. Assim  aqueles  que são  predestinados, devem  se a sujeitar  às  restrições e evitar  a vida mundana. Por isso  um dos fatores  que contribuiu  com o desenvolvimento  do capitalismo se encontra das severas  regras  e disciplinas  Puritanas, como ocorreram  na Inglaterra, Países  Baixos   nos EUA etc.

 

 

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