A ética na sociedade contemporânea com introdução, desenvolvimento e conclusão. Por favor preciso pra amanhã
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Ética é um tipo de postura e, consequentemente, de ação, certamente mediada em princípios tais como o respeito à subjetividade, à dignidade da pessoa, à diversidade, ao outro. Mas não se trata de uma pura ação. Antes trata-se da relação entre pensamento e ação. Neste sentido, para que cheguemos à ética, precisamos lutar pela desmistificação da separação entre teoria e prática. Esta é uma das questões mais fundamentais quando falamos de ética como a “filosofia prática” que ela, de fato, é. Ética é a capacidade de pensar e fazer a partir de uma princípio de autonomia pessoal em que cada sujeito se questiona sobre o que pensa e faz, levando em conta que o questionamento já é, em si mesmo, pensamento e ação que terá consequências concretas. Quem não pensa por conta própria é levado a pensar o que os outros para ele definiram como verdade. É neste sentido que muitos introjetam aquilo mesmo que lhes faz mal, que édito contra eles mesmos. A heteronomia pode até ser moral, mas não é ética, pois enquanto a moral é confirmação do hábito ou do previamente estabelecido, a ética implica seu questionamento.Ética é uma das questões mais importantes no contexto de nossa sociedade, tanto da esfera pública, quanto de nossas vidas privadas. Somos éticos quando refletimos sobre o que fazemos, quando medimos e qualificamos nossas ações levando em conta o que somos e podemos ser, com base no reconhecimento do outro, seja ele nosso próximo, a sociedade ou até mesmo o planeta. Sem a ética não sabemos nos situar em nenhuma esfera de nossas vidas. Sem a ética nos tornamos alienados, ou seja, figuras desconectadas de uma reflexão sobre o sentido da vida em sociedade.
Ao mesmo tempo, vivemos em uma sociedade caracterizada por uma relação imediata com a informação e certa ideia de conhecimento que parece não prever muito espaço e tempo para o cultivo da subjetividade que nos permitiria a invenção da ética entre nós. Os relacionamentos já não são baseados em princípios éticos porque não existe mais a esfera da subjetividade, ou, em outros termos, da interioridade, da consciência de si, do autoquestionamento e da crítica social. Aquilo que antigamente chamávamos de “alma”. Experimentamos nos diversos contextos da experiência vivida, transformações profundas que alteram nosso modo de ver e, portanto, de agir no mundo. As novas tecnologias, a Internet, as Redes Sociais, têm levantado muitas questões que tanto o campo da filosofia, quanto o da antropologia, da sociologia e da educação procuram responder. A contradição entre um mundo de informação e a desvalorização da comunicação e da educação é uma delas. Nossa cultura desvaloriza, igualmente, a cultura… Como fomentar a subjetividade se estas esferas que a criam estão aviltadas em nossos meios?Perguntar pelo sentido do conhecimento em nossos dias é uma questão que se torna cada vez mais urgente. Ele também nos coloca o sentido do autoconhecimento que, visto de um ponto de vista crítico, ainda teria muito a nos dizer sobre nossa potencialidade ética (e que será sempre, por fim, política). Mas quem quer autoconhecimento hoje? Só que esta pergunta esconde uma outra: onde está o desejo? E outra: quem tem direito a seu desejo hoje? Neste campo, a pergunta ética por excelência é “o que cada uma de nós está fazendo consigo mesmo?” quando nos entregamos às ordens de uma sistema econômico, social e comunicacional deturpados?
Ao mesmo tempo, vivemos em uma sociedade caracterizada por uma relação imediata com a informação e certa ideia de conhecimento que parece não prever muito espaço e tempo para o cultivo da subjetividade que nos permitiria a invenção da ética entre nós. Os relacionamentos já não são baseados em princípios éticos porque não existe mais a esfera da subjetividade, ou, em outros termos, da interioridade, da consciência de si, do autoquestionamento e da crítica social. Aquilo que antigamente chamávamos de “alma”. Experimentamos nos diversos contextos da experiência vivida, transformações profundas que alteram nosso modo de ver e, portanto, de agir no mundo. As novas tecnologias, a Internet, as Redes Sociais, têm levantado muitas questões que tanto o campo da filosofia, quanto o da antropologia, da sociologia e da educação procuram responder. A contradição entre um mundo de informação e a desvalorização da comunicação e da educação é uma delas. Nossa cultura desvaloriza, igualmente, a cultura… Como fomentar a subjetividade se estas esferas que a criam estão aviltadas em nossos meios?Perguntar pelo sentido do conhecimento em nossos dias é uma questão que se torna cada vez mais urgente. Ele também nos coloca o sentido do autoconhecimento que, visto de um ponto de vista crítico, ainda teria muito a nos dizer sobre nossa potencialidade ética (e que será sempre, por fim, política). Mas quem quer autoconhecimento hoje? Só que esta pergunta esconde uma outra: onde está o desejo? E outra: quem tem direito a seu desejo hoje? Neste campo, a pergunta ética por excelência é “o que cada uma de nós está fazendo consigo mesmo?” quando nos entregamos às ordens de uma sistema econômico, social e comunicacional deturpados?
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