A Ética de Hegel, estuário de todas as correntes de pensamento ético que acompanhamos ao longo dessa nossa visão histórica, representa a última e, talvez a mais ambiciosa tentativa de fundamentar e legitimar numa R a z ã o universal o já multimilenar caminho da ação humana no tempo: sua natureza, suas peripécias e a imensa variedade de suas formas e obras. [...]
Pensando nas proposições de Hegel sobre o assunto, leia as asserções, buscando estabelecer relação entre elas: l-O dever, segundo as proposições de Hegel, pode ser entendido como sendo o acordo entre a nossa vontade e a
totalidade ética. PORQUE
ll -A vida ética pode se realizar de forma plena quando interiorizamos nossa cultura e praticamos espontaneamente seus valores e costumes.
VAZ, Henrique Cláudio de Lima. Ética e direito. São Paulo: Loyola, 2002. (p. 131)
Assinale a alternativa que apresenta a resposta correta:
a) A primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.
b) A primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira.
c) As duas asserções são verdadeiras e complementares.
d) As duas asserções são verdadeiras, porém, sem relação entre elas.
e) As duas asserções são falsas.
Soluções para a tarefa
Hegel defende a ideia de que existe uma razão universal, que organiza o mundo, um espirito absoluto, essa razão determina a história humana, nossa vontade é guiada pelo espirito absoluto, que está presente em tudo, somos resultado da cultura, valores de que cada sociedade . Letra C
Sobre a Ética de Hegel:
c) As duas asserções são verdadeiras e complementares.
Hegel defende uma ética de responsabilidade que leva, sobretudo, em conta as consequências e os efeitos de cada agir. Nesta perspectiva, o homem nem sempre pode o que quer, tampouco quer sempre o que pode.
Uma vontade se determina apenas quando decide. Uma decisão implica escolha, e quem escolhe renuncia à totalidade e se compromete com a finitude, impondo-se limites. Mais ainda, para Hegel, o que determina a escolha são exatamente as circunstâncias históricas, a cultura, os hábitos e os costumes.
Uma vontade, em Hegel, somente é livre quando se mediar com a vontade livre do outro, e assim se universalizar. O imediato tem que se tornar mediato, para que, desse modo, possa se universalizar, tornar-se um princípio ético universal.
Bons estudos!