A essência da alma, escreve Espinosa, é o conhecimento, e, quanto mais conhece, mais realiza sua essência ou sua virtude. [...]
A reflexão como interiorização e como interpretação das causas reais e do sentido verdadeiro da vida afetiva é, assim, uma liberação que nos faz chegar à liberdade. Somos, agora, livres de corpo e alma, pois “quem tem um corpo apto para um grande número de coisas simultâneas tem uma alma cuja maior parte é eterna”.
CHAUÍ, Marilena. Espinosa – uma filosofia da liberdade.
São Paulo: Moderna, 2005, p. 66.
Embora seja quase sempre valorizada, a liberdade pode ser entendida de diversas formas, de acordo com diversos pensadores. O texto comenta um aspecto importante do pensamento do filósofo Espinosa a esse respeito, que é a relação entre a liberdade e
A
a busca do conhecimento, como essência da alma humana.
B
a fé como demonstração da humildade perante o divino.
C
a obediência irrefletida em relação aos prazeres e aos afetos.
D
a purificação da alma em relação ao corpo, considerado inferior.
E
as condições materiais da existência humana, ou seja, o trabalho
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A alternativa A está correta.
Para Espinosa a liberdade se relaciona a preservação da essência mais pura do individuo.
Deste modo, nossos sentimentos mais internos, nos colocam na posição de coagidos por alguma força externa.
Por isso, a liberdade não exclui da auto determinação, já que ele pode fazer o que bem entende no momento em que achar necessário, mas para isso ele precisa se abster dos sentimentos negativos que o prendem.
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