a) Esse poema é metalinguístico. Para explicar esse conceito, basta perceber a constante repetição de um único verso no poema e sua relação com o que está sendo dito pelo eu lírico. Informe, a seguir, que verso é esse e explique o assunto de que trata o texto. Imagem sem legenda São exemplos de catacrese: a) cabeça do alfinete, fio de óleo, corpo do texto. b) olhos frios, tristeza de cheiro, brisa doce. c) pulmão do mundo, cidade maravilhosa, ouro negro. d) a nuvem chora, a noite celebra, vida cruel. e) O cavaleiro, muito cavalheiro, ajudou a moça a descer do cavalo Comente o título do poema tendo em vista o assunto tratado no texto. Manoel de Barros faz uso da figura de linguagem chamada anáfora, que é a repetição de uma palavra, ou de frases ou versos, de modo parcial ou total em um texto. Explique como esse recurso aparece e como é utilizado. “Minha memória não se desgrudava daquela cena e meu olhar apagava a paisagem ao meu redor.” Escreva a seguir as palavras dessa frase que têm sentido conotativo. Explique.
Soluções para a tarefa
a) O verso que se repete e no qual podemos ver a relação com o que está sendo dito pelo eu lírico é:
"serve(m) para a poesia"
> O assunto do que o texto trata é a matéria, o assunto do qual é feita a poesia. Por isso, o poema é metalinguístico, porque trata do próprio fazer poético.
São exemplos de catacrese:
a) cabeça do alfinete, fio de óleo, corpo do texto.
A anáfora aparece no poema de Manoel de Barros por meio da repetição do verso "serve(m) para a poesia".
Ele aparece de modo a enfatizar as coisas (os assuntos) que interessam para a poesia, para o fazer poético.
As palavras dessa frase que têm sentido conotativo são:
"desgrudava" e "apagava"
> Porque "desgrudar" não remete a tirar o que estava grudado, mas sim à ideia de desviar o olhar ou o pensamento. E "apagar" não tem o sentido de fazer desaparecer, mas sim de esquecer.