A escrita é uma coisa, e o saber, outra. A escrita é a fotografia do saber, mas não o saber em si. O saber é uma luz que existe no homem. A herança de tudo aquilo que nossos ancestrais vieram a conhecer e que se encontra latente em tudo o que nos transmitiram, assim como o baobá já existe em potencial em sua semente. (Tierno Bokar - griot maliense).
Assinale a alternativa que melhor interpreta a fala do griot:
Tierno Bokar valoriza a sabedoria e o conhecimento em si, independente dos meios de transmissão.
Tierno Bokar considera que o conhecimento surge naturalmente, como uma semente de baobá.
Tierno Bokar considera o conhecimento como uma herança ancestral que deve permanecer apenas entre os sábios e tradicionalistas.
Tierno Bokar deixa claro que valoriza até mais a escrita do que a oralidade, vinculando a escrita à transmissão do conhecimento.
Tierno Bokar considera que o verdadeiro conhecimento se passa pela oralidade e nunca pela escrita.
Soluções para a tarefa
Segundo o griot maliense Tierno Bokar, o verdadeiro conhecimento se passa pela oralidade e nunca pela escrita. Alternativa E.
Vê-se que o griot expressa em sua fala o saber ancestral valorizado pelos griots e considera que conhecimento e escrita são coisas distintas, pois a luz da sabedoria viria de dentro e é herança rara de seus ancestrais.
Para ele, a escrita é nada mais do que a fotografia do saber, mas o saber não está ali, pois não é garantia que ao se registrar o saber o mesmo se dissemine pelo mundo e seja absorvido pelas pessoas, pois muitas vezes o que é escrito nem mesmo é lido e fica parado no tempo e sem uso.
Já o que é expresso pela fala se reverbera, chega aos ouvidos vivos de quem está interessado e se mantém vivo se a pessoa absorver o conhecimento com a alma.
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Bons estudos!