A escravidão - seja no periodo antigo ou no moderno - constitui a "desigualdade radical" por excelência. O escravo é obviamente aquele que perdeu a liberdade, mas e também aquele que perdeu quase (senão todos) os direitos sobre si, sobre o seu trabalho, sobre a sua própria capacidade de oferecer ou recusar-se ao trabalho. Em muitas sociedades, o escravo é também aquele que perde o parentesco, a sua própria identidade. Não raro, o escravo é também aquele que é levado a sofrer uma espécie de "morte social." BARROS, J. A. Escravidão clássica e escravidão moderna.
Desigualdade e diferença no pensamento escravista: uma
comparação entre os antigos e os modernos Ágora. Estudos
Clássicos em Debate n. 15, 2013, p. 195.
Considerando o texto anterior e seus conhecimentos
sobre a escravidão, assinale a alternativa correta.
A) A escravidão moderna e a servidão medieval possuem o mesmo princípio: retirar direitos para garantir lucro.
B) A escravidão praticada pelos
portugueses possuía diferenças
substanciais da escravidão dos
africanos em sua terra natal.
C) A escravidão foi adotada por Portugal no Brasil apenas porque os africanos já estavam habituados ao trabalho escravo.
D) A escravidão portuguesa seguia os mesmos modelos e preceitos da escravidão praticada por africanos em solo natal.
E) Desde a abolição da escravidão no Brasil, não há registros de trabalho forçado ou escravo no país.
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Resposta: B) A escravidão praticada pelos portugueses possuía diferenças substanciais da escravidão dos africanos em sua terra natal.
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