A enfermeira Luiza na sua rotina diária de trabalho em um posto de saúde familiar (PSF), em atendimento à senhora E.D.S., 86 anos, deparou-se com o seguinte quadro clínico: E.D.S. diabética, hipertensa, começou a apresentar dificuldade para respirar, tosse com muito catarro há dois dias e dor no peito. Ainda relata febre de 39°, sede excessiva, pele seca e dificuldade para equilíbrio e caminhar. Relata que mora sozinha e possui medo de quedas. Ao exame físico: febre alta, expiração prolongada com presença de sibilos difusos e roncos, murmúrios vesiculares diminuídos, bulhas rítmicas. Pressão arterial de 160x100 mmHg, Frequência cardíaca de 118 bpm e frequência respiratória de 26 ipm. Abdômen plano, flácido e indolor a palpação. Glicemia capilar: 290 mg/dL. Imagem radiográfica do tórax destaque para a região dos seios costofrênicos. Luiza após concluir a etapa de investigação, identificou os seguintes diagnósticos de enfermagem: Pneumonia relacionada à dificuldade para respirar, tosse com catarro. Hipertermia relacionado ao processo infeccioso pulmonar, evidenciado por febre. Hipertensão descontrolada evidenciada por PA=160x100 mmHg. Risco de glicemia instável relacionado ao controle insuficiente do diabetes. Deambulação Prejudicada relacionada ao equilíbrio prejudicado e dificuldade para caminhar.
A enfermeira Luiza, após a identificação dos diagnósticos de enfermagem, deverá identificar os resultados esperados e elaborar a prescrição de enfermagem para o caso clínico em destaque.
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Resolução do caso clinico:
Após a triagem deve ser solicitado pela Enfermeira que o cliente seja encaminhado para leito com isolamento/precaução de contato e iniciar oxigênioterrapia á 6 Lt/min e cabeceira a 45°, avaliar a saturação de 15 em 15 minutos. Deve avisar o médico pneumologista ou o plantonista sobre o caso clinico, concomitantemente deve solicitar exames de imagem e de laboratório para confirmação do diagnóstico clínico. Enfermeira deve passar uma sonda de demora pelo fato de o cliente deve estar oligúrico, se necessário solicitar ao médico um medicamento diurético para auxiliar a cliente na eliminação. Se possível e disponível na unidade deve solicitar exame laboratorial de escarro.
Se confirmado o caso de Pneumonia, continuar com o cliente em isolamento/precaução de contato, avaliar a necessidade de O2 ou se a cliente está eupneico em ar ambiente. Após deve-se iniciar o tratamento com os medicamentos prescritos pelo médico que normalmente são: Amoxicilina, Ácido Clavulânico, Azitromicina, Claritromicina, Ceftriaxona e Levofloxacino. Após o fim do tratamento avaliar novamente a paciente, se os sintomas não desapareceram ou o caso clinico não obteve melhora deve-se suspeitar que seja um caso de tuberculose.
Após confirmação do diagnóstico clínico do cliente, se confirmado caso de tuberculose continuar com a cliente em isolamento/precaução de contato, avaliar a necessidade de O2 ou se o cliente está eupneico em ar ambiente. Iniciar com a medicação receitada pelo médico que normalmente é: Isoniazida; Rifampicina; Etambutol ou Pirazinamida. Não deve esquecer de alertar a cliente e familiares sobre os possíveis efeitos colaterais do medicamento que mais comuns são: Náuseas, vômitos e diarreia frequentes; Perda de apetite; Pele amarelada; Urina escura e febre acima de 38°C.
Referências:
1. Pneumonia: causa, diagnóstico e tratamento – Disponível em: acesso em 23 de abril de 2018.
2. Frazão, A. Como é feito o tratamento da tuberculose – Disponível em: acesso em 23 de abril de 2018.
3. Castro, RBP. Edema pulmonar agudo. Medicina, Ribeirão Preto, 36. Pág 200 – 204. Abr/Dez 2003. Acesso em 23 de abril de 2018.
Após a triagem deve ser solicitado pela Enfermeira que o cliente seja encaminhado para leito com isolamento/precaução de contato e iniciar oxigênioterrapia á 6 Lt/min e cabeceira a 45°, avaliar a saturação de 15 em 15 minutos. Deve avisar o médico pneumologista ou o plantonista sobre o caso clinico, concomitantemente deve solicitar exames de imagem e de laboratório para confirmação do diagnóstico clínico. Enfermeira deve passar uma sonda de demora pelo fato de o cliente deve estar oligúrico, se necessário solicitar ao médico um medicamento diurético para auxiliar a cliente na eliminação. Se possível e disponível na unidade deve solicitar exame laboratorial de escarro.
Se confirmado o caso de Pneumonia, continuar com o cliente em isolamento/precaução de contato, avaliar a necessidade de O2 ou se a cliente está eupneico em ar ambiente. Após deve-se iniciar o tratamento com os medicamentos prescritos pelo médico que normalmente são: Amoxicilina, Ácido Clavulânico, Azitromicina, Claritromicina, Ceftriaxona e Levofloxacino. Após o fim do tratamento avaliar novamente a paciente, se os sintomas não desapareceram ou o caso clinico não obteve melhora deve-se suspeitar que seja um caso de tuberculose.
Após confirmação do diagnóstico clínico do cliente, se confirmado caso de tuberculose continuar com a cliente em isolamento/precaução de contato, avaliar a necessidade de O2 ou se o cliente está eupneico em ar ambiente. Iniciar com a medicação receitada pelo médico que normalmente é: Isoniazida; Rifampicina; Etambutol ou Pirazinamida. Não deve esquecer de alertar a cliente e familiares sobre os possíveis efeitos colaterais do medicamento que mais comuns são: Náuseas, vômitos e diarreia frequentes; Perda de apetite; Pele amarelada; Urina escura e febre acima de 38°C.
Referências:
1. Pneumonia: causa, diagnóstico e tratamento – Disponível em: acesso em 23 de abril de 2018.
2. Frazão, A. Como é feito o tratamento da tuberculose – Disponível em: acesso em 23 de abril de 2018.
3. Castro, RBP. Edema pulmonar agudo. Medicina, Ribeirão Preto, 36. Pág 200 – 204. Abr/Dez 2003. Acesso em 23 de abril de 2018.
millajala:
obrigada <3
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