"A Emenda Constitucional n° 59/2009 (EC n° 59/2009) mudou a condição do Plano Nacional de Educação (PNE), que passou de uma disposição transitória da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n° 9.394/1996) para uma exigência constitucional com periodicidade decenal, o que significa que planos plurianuais devem tomá-lo como referência. O plano também passou a ser considerado o articulador do Sistema Nacional de Educação, com previsão do percentual do Produto Interno Bruto (PIB) para o seu financiamento. Portanto, o PNE deve ser a base para a elaboração dos planos estaduais, distrital e municipais, que, ao serem aprovados em lei, devem prever recursos orçamentários para a sua execução. Diante desse contexto, não há como trabalhar de forma desarticulada, porque o foco central deve ser a construção de metas alinhadas ao PNE." (BRASIL, 2014, p. 5). Nesse sentido, dentre as vinte metas estabelecidas, a Meta 4 do PNE, que trata da educação especial e da inclusão de alunos ao ensino têm se tornado um dos tópicos mais polêmicos da proposta. Segundo expresso na meta 4, "Toda a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação deve ter acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, de preferência na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados." (BRASIL, 2014, p. 11) Logo, o projeto do PNE busca garantir que esses alunos tenham acesso à mesma educação oferecida às pessoas sem necessidades especiais. O tema, no entanto, não é consenso entre os educadores, pais e demais profissionais do ensino por diversos motivos, perpassando por problemas econômicos, estruturais e de capacitação de profissionais nas escolas. Considerando a meta 4 exposta acima, faça uma análise sobre o tema, respondendo à seguinte questão: você considera que as escolas públicas (professores, funcionários, infraestrutura etc.) estão, de fato, preparadas para receber alunos com necessidades especiais? Justifique sua resposta em, no máximo 10 linhas. Você poderá buscar em outras fontes de pesquisa dados que fundamentem a sua resposta.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Sobre a meta quatro, algumas escolas localizadas nas principais capitais do país têm se adequado às novas demandas escolares, como, por exemplo, reformar as estruturas da escola para receber alunos com algum tipo de necessidade especial. Dentre as reformas da infraestrutura, estão as rampas de acessibilidade, material específico para deficientes auditivos ou visuais, jogos educativos etc. Os cursos de formação de professores têm ofertado disciplinas de libras e novas dinâmicas de ensino para uma educação inclusiva. Contudo, apesar dessas melhorias, o problema ainda está longe do ideal da meta proposta. A maioria das escolas, sobretudo as localizadas nas periferias e no interior das cidades, não possui profissionais e nem uma estrutura para receber tais indivíduos. Os professores continuam com salas de aula cheias de alunos, dificultando o atendimento mais personalizado aos discentes. Além disso, muitas escolas não possuem, ainda, rampas, salas de aula adequadas e nem material necessário para atender à nova demanda escolar. O que se percebe são iniciativas e esforços dos profissionais do ensino em atender tais demandas, faltando um maior investimento do Estado no que diz respeito à formação continuada dos profissionais da escola, além de se repensar as estruturas escolares num todo.
Explicação:
.
Resposta:
Padrão de resposta esperado!
Sobre a meta quatro, algumas escolas localizadas nas principais capitais do país têm se adequado às novas demandas escolares, como, por exemplo, reformar as estruturas da escola para receber alunos com algum tipo de necessidade especial. Dentre as reformas da infraestrutura, estão as rampas de acessibilidade, material específico para deficientes auditivos ou visuais, jogos educativos etc. Os cursos de formação de professores têm ofertado disciplinas de libras e novas dinâmicas de ensino para uma educação inclusiva. Contudo, apesar dessas melhorias, o problema ainda está longe do ideal da meta proposta. A maioria das escolas, sobretudo as localizadas nas periferias e no interior das cidades, não possui profissionais e nem uma estrutura para receber tais indivíduos. Os professores continuam com salas de aula cheias de alunos, dificultando o atendimento mais personalizado aos discentes. Além disso, muitas escolas não possuem, ainda, rampas, salas de aula adequadas e nem material necessário para atender à nova demanda escolar. O que se percebe são iniciativas e esforços dos profissionais do ensino em atender tais demandas, faltando um maior investimento do Estado no que diz respeito à formação continuada dos profissionais da escola, além de se repensar as estruturas escolares num todo.
Explicação: