A educação escolar nem sempre foi direito de todos e dever do Estado. Antes da década de 90, muitas pessoas foram privadas de educação, por diversos motivos, dentre eles: ausência de instituições próximas à área de moradia, especialmente, em zonas rurais; falta de oportunidade às classes menos favorecidas para frequentar a escola, devido a necessidade de trabalhar para ajudar no sustento da casa. Ao longo de anos, com essas condições, formou-se um grande grupo de pessoas analfabetas no Brasil.
No Estado do Paraná, por exemplo, vemos que há uma volta do crescimento de analfabetismo, conforme a matéria de Carlos Coelho, à Gazeta do Povo:
[...] Segundo a avaliação, conduzida pelo IBGE, se o estado tinha, há dois anos, 4,6% de sua população acima dos 15 anos sem saber ler e escrever, viu essa porcentagem subir para 5% no ano passado [2019]. [...] Em números absolutos, o Paraná tem 454 mil pessoas não alfabetizadas. [...] A situação foi puxada principalmente pelos índices ruins na escolarização da população classificada como “preta ou parda” (definições do IBGE) de 2017 a 2018. Nesta faixa, o número de analfabetos subiu 0,7%. [...] Os números mostram ainda que as mulheres são maioria entre os que não leem ou escrevem (COELHO, 2019).
Considerando o exposto, converse com uma pessoa (familiar ou amigo) que tenha estudado ou deveria ter estudado o Ensino Fundamental e/ou o Ensino Médio nas décadas de 80 ou anteriores e faça as seguintes perguntas: 1. Você teve acesso à Educação Básica (Ensino Fundamental e Médio)? (Se não, pergunte o motivo pelo qual não frequentou ou abandonou a escola). 2. Se sim, pergunte: Até qual série você frequentou a escola? Por quê? (Se for uma pessoa que concluiu até o Ensino Médio, pergunte como era o acesso à escola em sua época).
Observação: você não precisa conversar com o entrevistado presencialmente. Poderá conversar por telefone ou por outro canal de comunicação.
Em seguida, compare as respostas do seu entrevistado com a matéria publicada na Gazeta do Povo e elabore um texto de 15 a 20 linhas apresentando suas análises com base em argumentos científicos. Contemple em seu texto os seguintes aspectos:
- As semelhanças ou diferenças entre o perfil de alunos apresentado pela matéria e do seu entrevistado.
- A importância da EJA para pessoas que não tiveram acesso à escolarização regular quando crianças e/ou adolescentes.
Soluções para a tarefa
As especificidade do EJA pode ser observada a partir de suas características básicas, que vão desde do auxílio do aluno à distância, até a praticidade na observação das aulas e do conteúdo a ser apresentado.
Deste modo, sua organização depende tanto do aluno quanto do professor, este primeiro que precisa estar comprometido para o aprendizado, e, o segundo que deve fornecer o acesso de uma maneira que atraia o aluno, visto que pelo fato da aula não ser presencial a atenção deste mesmo aluno pode ser facilmente perdida por elementos externos, daí caberá ao professor lidar com esses possíveis pontos.
O texto descreve o crescimento da modalidade de Educação para Jovens e Adultos (EJA) que compreende o ensino destinado a jovens adultos que não tiveram oportunidades de escolarização quando mais jovens.
O EJA representa uma modalidade de ensino que exige maior competência e habilidade por parte dos educadores, por se tratar de um público-alvo mais específico.
A maioria dos alunos apresenta perfis semelhantes, principalmente por serem historicamente postos à margem da sociedade, por não atender a certos "padrões" sociais.
O ensino EJA atua não somente com propósitos intelectuais, mas também morais e psicológicos, ao reforçar a auto estima destas pessoas, estimulando-as ao conhecimento.
Saiba mais em: brainly.com.br/tarefa/29174052
