História, perguntado por hericlissegala14, 6 meses atrás

A educação brasileira no Período Democrático (Quarta República ou República Populista) e, especialmente, nas décadas de 1950 e 1960 foi marcada por / refletiu algumas características que interferiram nos modos de vida das pessoas, de modo geral. Leia as afirmativas e assinale a sequência que for correta: ( ) A educação para as elites e para as classes populares não tinha diferenciação, já que somente havia educação pública entre as décadas de 1950 e 1960.( ) A educação popular ganhou força naquele período, especialmente nos anos 1960, em virtude de um movimento que acontecia na América Latina como um todo, em prol dos interesses das classes populares que até então não tinham espaço e voz nas tomadas de decisão da sociedade, nem mesmo de suas condições de vida e trabalho.( ) Após o golpe civil-militar, no terreno da educação, buscou-se desenvolver uma política educativa que tinha como meta produzir os recursos humanos necessários ao desenvolvimentoeconômico, submetendo a educação às decisões da economia.( ) A influência norte-americana na educação brasileira, que já vinha sendo sentida desde o imediato pós-guerra e, sobretudo, a partir dos anos finais da década de 1950, aumentou consideravelmente nos anos finais da década de 60, em especial com o acordo MEC/USAID.( ) O governo militar, por meio da lei 5692, de 1971, realizou uma importante reforma do ensino, mas que quase não teve efeitos na organização das escolas. *

Soluções para a tarefa

Respondido por ana7010738
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A Quarta República, também conhecida como República Populista, foi um período da história brasileira iniciado em 1946, com a posse de Eurico Gaspar Dutra, e finalizado em 1964, com o Golpe Civil-Militar que marcou o início da Ditadura Militar no Brasil. A República Populista foi marcada por intensas tensões políticas e pela política desenvolvimentista do Brasil.

Presidentes da Quarta República (República Populista)

O Brasil possuiu uma série de presidentes ao longo do período da Quarta República, no qual aconteceram quatro eleições presidenciais: em 1945, 1950, 1955 e 1960. Observe abaixo a lista dos presidentes desse período:

Eurico Gaspar Dutra (1946-1951)

Getúlio Vargas (1951-1954)

Café Filho (1954-1955)

Carlos Luz (1955)

Nereu Ramos (1955-1956)

Juscelino Kubitschek (1956-1961)

Jânio Quadro (1961)

Ranieri Mazzilli (1961)

João Goulart (1961-1964)

Em 1965, deveria ter acontecido uma nova eleição presidencial (já havia até postulantes, dos quais destacam-se Juscelino Kubitschek e Carlos Lacerda), no entanto, na passagem de março para abril de 1964, o Golpe Civil-Militar colocou fim a essa experiência democrática do Brasil.

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Transição para a democracia

O início da Quarta República foi resultado direto do desgaste do regime ditatorial instalado por Vargas em 1937, o Estado Novo. Entre 1942 e 1943, a política de massas de Vargas começou a incomodar uma parcela significativa do país. Além disso, começou-se a questionar o fato de vigorar internamente um Estado policial que impunha a censura e centralizava o poder, enquanto que, externamente, tropas brasileiras eram enviadas desde 1944 para a Europa para lutar contra o nazifascismo em defesa dos valores democráticos.

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Esse quadro refletiu diretamente em parte da elite brasileira e nos meios militares. Assim, na virada de 1944 para 1945, ambos os grupos começaram a ampliar esforços para que acontecesse uma transição de poder para um regime democrático. Em resposta a essa pretensão, Vargas anunciou o Ato Adicional, uma emenda constitucional baixada em fevereiro de 1945.

Essa emenda à Constituição de 1937 decretava que seria determinada, no prazo de 90 dias, a data para realização de eleição presidencial no Brasil. Com essa emenda, começaram a organizar-se no Brasil os partidos políticos que concorreriam à disputa pelo poder e que protagonizariam a política brasileira durante a Quarta República.

Ao longo de 1945, o desgaste de Vargas no poder ampliou-se consideravelmente. Primeiramente, surgiu o “Queremismo”, movimento que reivindicava a democratização do país sob a tutela de Vargas. O surgimento dessa ação desagradava aos liberais, que afirmavam que Vargas não deveria participar do pleito.

Além disso, Vargas decretou em agosto uma lei contra o truste e as práticas de monopólio, a qual desagradou os liberais. Em outubro, baixou um decreto antecipando as eleições estaduais e municipais do país, aumentando seu desgaste com a parcela antigetulista do país.

O estopim para a deposição presidencial aconteceu quando Vargas demitiu João Alberto, chefe da polícia do Distrito Federal, substituindo-o por Benjamin Vargas, seu irmão. Essa ação desagradou profundamente aos militares, que agiram e deram um ultimato ao presidente, obrigando-o a abandonar a presidência do Brasil.

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