a educação bilíngue aponta para 15 são da língua natural e espontânea aplicada nas escolas para que os alunos surdos consigam estudar aprender ler e reconhecer a língua portuguesa a necessidade de a escola organizar metodologias e materiais adequados para seu aprendizado análise sobre o processo de ensino e aprendizagem da língua escrita para os alunos surdos
Soluções para a tarefa
Resposta:
Se o bilinguismo é definido como o uso de duas ou mais
línguas, é possível afirmar que a maioria das pessoas surdas que usa
a língua de sinais e a língua majoritária pode ser considerada
bilingue.
Explicação:
Ao se referir à situação bilingue das pessoas surdas, Grosjean
refere que elas partilham semelhanças e diferenças com as pessoas
bilingues ouvintes.
Em relação às semelhanças, o autor afirma que, dependendo do
grau de perda auditiva, da língua usada na infância, da educação, da
ocupação, do meio social, entre outros aspectos, as pessoas surdas
bilíngues desenvolvem graus diferentes de competência na língua de
sinais e na língua majoritária. Bilinguismo na educação de surdos
As crianças surdas que têm pais surdos, usuários da língua de
sinais, aprendem geralmente a língua de sinais na interação com os
pais de forma semelhante e na mesma época em que as crianças
ouvintes adquirem a língua majoritária. Além da língua de sinais, as
crianças surdas de pais surdos adquirem com a família aspectos da
cultura surda e se identificam com a comunidade de surdos.
Quando chegam à escola, estas crianças já contam com uma
língua, com base na qual poderão aprender a língua majoritária, na
modalidade escrita.
A maior parte das crianças surdas, no entanto, têm pais
ouvintes, que não sabem a língua de sinais e usam a língua
majoritária na modalidade oral para interagir com os filhos surdos.
Devido à perda auditiva, as crianças surdas conseguem adquirir
apenas fragmentos da fala dos pais. Conseqüentemente, embora
cheguem à escola com alguma linguagem, adquirida na interaçãoA aquisição da língua de sinais pelas crianças surdas, filhas de
pais ouvintes, só poderá ocorrer na interação com adultos surdos que
as insiram no funcionamento linguístico da língua de sinais, por meio
de atividades discursivas que envolvam o seu uso, como diálogos,
relatos de histórias, isto é, em atividades semelhantes às vivenciadas
por crianças ouvintes ou surdas, de pais surdos, na interação com os
pais. A interação com adultos surdos será propiciada pela escola de
surdos que conte com professores e profissionais surdos usuários da
língua de sinais, de professores ouvintes fluentes e que a usem na
comunicação e no desenvolvimento do conteúdo programático.