Saúde, perguntado por tiazinharevoltada, 4 meses atrás

A diverticulite, ou doença diverticular, é uma inflamação causada na parede do intestino grosso devido à infecção ou inflamação dos divertículos, pequenas bolsas salientes formadas na parede intestinal. Os principais sintomas de diverticulite incluem: náusea, dor abdominal intensa do lado esquerdo, alterações intestinais (diarreia ou prisão de ventre), vômitos, inchaço e flatulência. Com relação ao intestino grosso, cite as suas funções e relacione com os principais sintomas da doença diverticular.

Soluções para a tarefa

Respondido por camilyerica
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Resposta:

A presença de esfíncteres funcionais, atividade espástica, segmentação e hipotonicidade do cólon podem contribuir para a inflamação dos divertículos e causar a diverculite.

Explicação:

O intestino grosso é composto por três regiões com funções específicas são elas: ceco, cólon e reto. O cólon ainda se subdivide em outras quatro partes: cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente e curva sigmoide. Nessa região é mais comum o aparecimento de divertículos e sua consequente inflamação.

A presença de esfíncteres funcionais no intestino grosso e a atividade espástica do reto podem estar relacionados ao aparecimento da diverculite. Além disso, a presença de segmentação do cólon, apesar de ser uma fenômeno fisiológico, também pode ser causa da diverculite à medida que contribui para a formação de hérnia através de pontos fracos presentes na parede do cólon. Também pode estar relacionado a hipotonicidade do cólon associado a alterações no tecido conjuntivo contribuindo para a formação de divertículos. Essas alterações estão relacionadas ao aparecimento de desconforto abdominal, cólicas, constipação abdominal e dores no abdômen.

Respondido por auriceliatavares
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Resposta:

Explicação:

É no intestino grosso que ocorre a última parte da digestão, também chamado de cólon, nele, através da fermentação bacteriana, há o processamento de carboidratos complexos, proteínas que não foram diferidas e absorvidas no intestino delgado, formando o bolo fecal, para posterior eliminação.

A diverticulite é a complicação da Moléstia Diverticular dos Cólons (condição clínica em que há presença de divertículos), devido a predisposição genética e/ou mudança do peristaltismos no intestino grosso (Constipação) e a sua respectiva alteração anatômica, devido a hábitos alimentares e sedentarismo.

Devido a pressão no intestino grosso, cria-se as bexigas (saculações), e seu aparecimento ocorre nas áreas enfraquecidas do cólon, próximas aos vasos sanguíneos da parede intestinal, sendo a maior frequência de ocorrência no cólon sigmoide (localizado no lado esquerdo do intestino grosso). A inflação e a infecção desses divertículos (Abcesso intra-abdominal), o que gera alteração do pulso, da pressão e o hemograma vai demonstrar infecção importante, e quando não tratados, eles rompem, levando pus e fezes para dentro do abdômen, nesse caso necessita de tratamento cirúrgico de emergência.

Idade, Constipação, Obesidade e Sedentarismo, Mastigação incorreta, Dietas ricas em carboidratos brancos, baixa ingestão de fibras, baixa ingestão de água gera a aumento da pressão do intestino, são fatores que precipita a formação de divertículo.

São tratados com antibióticos e analgésicos, contudo há casos em que há necessidade de internamento hospitalar, drenagem, evoluindo até a cirurgia, em outros casos (os mais graves) pode ocorrer estenose de cólon ou fístulas entre o cólon e a bexiga.

Seu diagnóstico é realizado através do Enema Opaco, que é um raio-x de contraste, tomografia de abdômen (Parâmetro para verificar a evolução do tratamento) e mais usado em caso de Hemorragia Digestiva Baixa ou investigação eletiva é a Colonoscopia.

Paciente com sintomas leve: pode fazer o tratamento em casa;

Paciente com Abscesso: pode fazer o tratamento mediante internamento hospitalar;

Paciente com Peritonite: Tratamento cirúrgico de emergência.

Principais sintomas da Diverticulite: Dores Abdominais, desconforto na fossa ilíaca esquerda, sensação de gases, Prisão de ventre (evacuações incompletas e/ou parada), mal-estar, sangue nas fezes, náuseas e vômitos, febre e sinais de infecção sistêmica nos quadros mais graves.

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