A disseminação de notícias falsas na atualidade tem se tornado foco de preocupação de diversas autoridades, intelectuais e também das empresas de comunicação envolvidas nesse processo, sobretudo as proprietárias de redes sociais, haja vista que é nesses espaços que ocorre em maior volume e com maior facilidade a propagação de boatos. A imprensa tradicional tem perdido espaço para sites de informação de procedência duvidosa, dos quais não é possível se atestar a identidade de quem publica o conteúdo, tampouco a fonte da informação. O fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, se viu lançado ao olho do furacão deste problema quando a rede social que ele administra foi apontada como o principal veículo de notícias falsas durante o período de eleição à presidência dos Estados Unidos em 2016. A rede social foi acusada de vender informações privadas dos usuários a empresas como a Cambridge Analytica, que utilizou esses dados para manipular a opinião pública e favorecer a campanha eleitoral de Donald Trump, que sagrou-se vitorioso no pleito de 2016. A partir dos dados coletados foi possível direcionar os usuários ao acesso de determinadas informações que contribuíram para a campanha do candidato. Em meio às discussões sobre os limites entre a liberdade de expressão e a responsabilidade das empresas sobre o conteúdo que circula em suas plataformas, embora Zuckerberg tenha se comprometido a criar mecanismos que evitem a propagação de notícias falsas, exigindo recentemente a exclusão de diversos perfis do Facebook responsáveis por disseminação de fake news, o empresário declarou ser contra ao banimento de toda e qualquer manifestação de ideias, mesmo que inverídicas, sob o argumento de que as crenças mantidas pelas pessoas por convicção não devem ser eliminadas, o que inclui, segundo exemplo dado pelo CEO do Facebook, a crença de grupos que defendem que não houve Holocausto (assassinato em massa de judeus durante a Segunda Guerra Mundial). O exemplo utilizado por Zuckerberg para defender o direito à manifestação dos usuários faz suscitar a discussão sobre os limites entre a liberdade de expressão e a responsabilidade dos indivíduos quanto às consequências de se defender um ponto de vista mesmo se tendo ciência de que o argumento utilizado para este fim se ancora em uma inverdade. Disponível em Acesso em 16 ago. 2018. (adaptado). Considerando o exposto, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. A propagação de notícias falsas tem se agravado cada vez mais, sobretudo a partir da predileção dos internautas pelo acesso a informações em páginas e sites não confiáveis, os quais são compartilhados em redes sociais como o Facebook, que agora busca construir ferramentas que impeçam a disseminação de conteúdos falsos em suas mídias. Entretanto, ainda há questionamentos quanto ao que pode ou não ser excluído, tendo em vista o princípio da liberdade de expressão e de crença. PORQUE II. O episódio envolvendo o Facebook e a Cambridge Analytica serve como exemplo sobre como as novas tecnologias podem ser usadas para fins antiéticos e antidemocráticos dentro do ciberespaço, na medida em que a facilidade de acesso aos dados dos usuários por pessoas com interesses políticos, econômicos e/ou ideológicos demonstra um risco à liberdade de pensamento, já que essas informações podem ser utilizadas para manipular a opinião das pessoas em favor deste ou daquele indivíduo/tema. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
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Olá,
Alternativa 1: As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
As fakenews são cada vez mais comuns, as pessoas buscando demonstrar seus próprios interesses, sejam eles interesses voltados para a política ou não, acabam fazendo com que haja uma série de notícias falsas, que levam a população a acreditar em grandes mentiras.
No facebook por ser um canal de notícias e de troca de informações, as fakenews ficaram muito fortes, fazendo com que os dirigentes tivessem que tomar atitudes para inibir essas grandes redes de fakenews.
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