A discriminação racial é um dos principais problemas sociais enfrentados nos séculos XX e XXI, causando exclusão, desigualdade social e violência. Comente a afirmativa.
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Resposta:
De caráter estrutural e sistêmico, a desigualdade entre brancos e negros na sociedade brasileira é inquestionável e persiste com a fragilidade de políticas públicas para o seu enfrentamento. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por exemplo, os negros representam 75,2% do grupo formado pelos 10% mais pobres do país.
Se realmente queremos construir uma sociedade igualitária, é necessário compreender qual o papel que cada estrutura socioeconômica desempenha na reprodução do racismo, a fim de desenhar estratégias eficazes para o seu enfrentamento. Nesse cenário, o combate à desigualdade racial na educação é essencial, enquanto elemento indispensável para qualquer mudança, de modo que sem uma educação efetivamente antirracista não é possível pensar em uma sociedade igualitária.
Ao longo deste especial, compilamos uma série de informações, dados e análises aqui do Observatório de Educação - Ensino Médio e Gestão para você compreender um pouco mais sobre a desigualdade racial na educação brasileira e porque ela existe e permanece. Além disso, também abordamos políticas públicas e iniciativas diversas de gestores de escolas adotadas para enfrentar o problema, de modo a ilustrar como possível trabalhar para reduzi-la.
Para ter acesso a mais conteúdos sobre o tema, distribuímos vários links ao longo do texto, direcionando para diversos materiais selecionados, disponibilizados e organizados aqui no Observatório de Educação. Utilize-os para explorar conteúdos mais aprofundados disponíveis na nossa plataforma sobre questões específicas relacionadas à desigualdade racial na educação.
O que é a desigualdade racial na educação brasileira?
Na sociedade brasileira as diferenças sociais entre brancos e negros são nítidas no cotidiano. Além do aspecto econômico, no qual pessoas pretas e pardas (a combinação desses grupos forma a classificação negra, segundo o IBGE) são maioria entre as que possuem rendimentos mais baixos, a persistência de situações de maior vulnerabilidade, indicada por evidências nos campos da educação, saúde, moradia, entre outros, mostram evidente desequilíbrio na garantia de direitos em prejuízo para a população negra. É possível também observar a sub-representação entre líderes de equipes nas empresas, juízes e políticos.
Nessa perspectiva, o professor da University of Texas, Marcelo Paixão, esclarece como podemos definir a desigualdade racial e qual o papel dos dados para que os gestores possam elaborar políticas e práticas de combate às desigualdades raciais expressas também no espaço escolar ou na educação brasileira.
Explicação:
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