A Dinastia de Avis (1385-1580) foi uma das mais importantes e poderosas da história de Portugal. Durante a sua vigência, o reino encontrou grande prosperidade e avanços em diversas áreas, sendo as mais importantes aquelas que dizem respeito à navegação e à expulsão dos árabes. Portanto, a modernização colocada em prática naquele período acabou resultando na expansão ultramarina do reino, que foi planejada e executada pelo rei D. João I, primeiro da Casa de Avis. A primeira grande façanha da Dinastia de Avis, em termos de expansão marítima, foi a conquista de Ceuta, no norte da África, em 1415. A historiografia tem determinado esse momento como o ponto inicial das grandes navegações portuguesas, que chegaram ao Oriente e ao Brasil. Considerando o contexto de Portugal no século XV, quais foram os principais objetivos do rei D. João I na conquista de Ceuta? *
Debelar revoltas coloniais que colocavam em perigo as conquistas territoriais portuguesas.
Evitar a criação de entreposto comercial que servisse de intermediário entre a Europa e a América.
Consolidar seu poder no território africano onde outras colônias já haviam sido estabelecidas.
Interferir nas rotas marítimas dos reinos rivais europeus e criar um monopólio colonial.
Conquistar uma cidade muçulmana e um ponto estratégico para a navegação na costa africana.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Conquistar uma cidade muçulmana e um ponto estratégico para a navegação na costa africana.
Explicação:
D. João I tinha como principais objetivos ao conquistar Ceuta a dominação de um território árabe e a criação de um porto estratégico para os portugueses fora da Europa. A criação do porto era, portanto, fundamental para a intermediação do comércio transatlântico. Em primeiro lugar, isso era importante devido à secular invasão árabe na Península Ibérica que estava, finalmente, sendo rechaçada por Portugal. Dessa forma, conquistar uma cidade moura significava uma afirmação de poder do reino português sobre os árabes. Logo, a intenção de Portugal não era debelar revoltas coloniais, mas sim instalar suas próprias colônias, especialmente na África, onde não possuía nenhuma. Por outro lado, Ceuta se localiza em uma região muito privilegiada do ponto de vista da navegação. Assim, o porto instalado ali serviria como ponto de partida de expedições que navegariam até a costa africana em busca de locais para exploração comercial, aproveitando o fato de que os outros reinos europeus que rivalizavam com Portugal ainda não exploravam o Atlântico.
Resposta:
E. Conquistar uma cidade muçulmana e um ponto estratégico para a navegação na costa africana.
Explicação:
D. João I tinha como principais objetivos ao conquistar Ceuta a dominação de um território árabe e a criação de um porto estratégico para os portugueses fora da Europa. A criação do porto era, portanto, fundamental para a intermediação do comércio transatlântico. Em primeiro lugar, isso era importante devido à secular invasão árabe na Península Ibérica que estava, finalmente, sendo rechaçada por Portugal. Dessa forma, conquistar uma cidade moura significava uma afirmação de poder do reino português sobre os árabes. Logo, a intenção de Portugal não era debelar revoltas coloniais, mas sim instalar suas próprias colônias, especialmente na África, onde não possuía nenhuma. Por outro lado, Ceuta se localiza em uma região muito privilegiada do ponto de vista da navegação. Assim, o porto instalado ali serviria como ponto de partida de expedições que navegariam até a costa africana em busca de locais para exploração comercial, aproveitando o fato de que os outros reinos europeus que rivalizavam com Portugal ainda não exploravam o Atlântico.