A diminuição do equilíbrio impacta diretamente a capacidade funcional da população idosa, predispondo-lhes à fragilidade e menor autonomia na realização das atividades de vida diária (AVD’s). Porém as possíveis diferenças de equilíbrio entre homens e mulheres idosas ainda não foram totalmente compreendidas. O estudo de Silva e Menezes (2014) trouxe em seus resultados a seguinte tabela:
Figura | Distribuição dos idosos estudados de acordo com a associação entre capacidade funcional e sexo (%). Campina Grande – PB, BrasilFigura | Distribuição dos idosos estudados de acordo com a associação entre capacidade funcional e sexo (%). Campina Grande – PB, Brasil. De acordo com os dados apresentados por Silva e Menezes, pode-se concluir que:
a)Não existem diferenças significativas de desempenho de equilíbrio entre homens e mulheres idosas.
b)Os homens idosos apresentam pior desempenho de equilíbrio em comparação às mulheres idosas.
c)As mulheres idosas apresentam pior desempenho de equilíbrio em comparação aos homens idosos.
d)Os homens idosos apresentam melhor desempenho de equilíbrio em comparação às mulheres idosas.
e)As mulheres idosas apresentam melhor desempenho de equilíbrio em comparação aos homens idosos.
Soluções para a tarefa
Resposta:O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é responsável por incapacidades na vida do sujeito e pode muitas vezes provocar o seu óbito. Nos indivíduos acometidos, o equilíbrio é um dos principais componentes prejudicados, resultando em incapacidade. A Escala de Berg (EB) é um instrumento validado para avaliação do equilíbrio nessa população e a Escala de Avaliação de Fugl-Meyer (EFM) é
também utilizada para avaliação do comprometimento sensório-motor e capacidade funcional nos pacientes vítimas de AVE. Objetivo: analisar a relação entre o equilíbrio e a capacidade funcional de pacientes hemiparéticos vítimas de AVE do Centro Universitário Jorge Amado. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional de corte transversal, realizado no ano de 2014, composto por 11 indivíduos, utilizando para coleta dos dados as EB e EFM como instrumento de avaliação. Resultados: Correlacionando a EB com a EFM, encontrou-se uma correlação estatisticamente significante (r=0,680; p=0,021). Com a pontuação total da EB, foram correlacionados com os domínios“Sensibilidade” e “Função Motora do Membro Inferior - FMI” daEFM, além da idade e tempo de AVE, obtendo a maior relevância a relação tempo de AVE com EB (p=0,009), FMI (p=0,012) e sensibilidade(p=0,008). Os gêneros foram correlacionados com o equilíbrio e capacidade funcional, sendo as mulheres com menor pontuação na EB (p=0,425) e maior na EFM (p=0,767). Os indivíduos que realizam tratamento fisioterapêutico obtiveram melhor pontuação nas escalas (p=0,082 e p=0,166 para EB e EFM). Conclusão: Através dos resultados, é possível inferir que pacientes com melhor equilíbrio possuemmelhor capacidade funcional.
Explicação: