A diferença entre o número médio de filhos das mulheres mais pobres e mais ricas no Brasil caiu significativamente na década passada. Dados do Censo do IBGE tabulados pelo Ministério do Desenvolvimento Social revelam que a maior redução da fecundidade aconteceu entre a população que vive abaixo da linha de miséria, com menos de R$ 70 per capita mensais.
O Globo, Rio de Janeiro, 12 ago. 2012. Adaptado.
A respeito da queda das taxas de fecundidade no Brasil, e considerando os dados acima, todas as afirmativas a seguir estão corretas, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a:
Escolha uma opção:
a. Um número menor de crianças facilita a tarefa do poder público de aumentar os investimentos per capita na infância, e também na sustentabilidade da Previdência, pois chegou o momento dos idosos ocuparem seu espaço numa sociedade cada vez mais envelhecida.
b. A queda da fecundidade em todas as faixas de renda tem impactos significativos em políticas públicas, pois, com os dados, se dependesse apenas da população de crianças de até 4 anos, o país já estaria em ritmo acelerado de encolhimento populacional.
c. A taxa de fecundidade caiu mais entre mulheres de menor renda, enquanto isso, entre a população mais rica, a taxa média de filhos por mulher praticamente se estabilizou próximo ao patamar de apenas um filho por mulher.
d. Vendo reduzir rapidamente o número de crianças e simultaneamente crescer o número de pessoas mais velhas, no Brasil, surgem novas exigências de políticas públicas, além de inserção dos idosos na vida social, que têm estrutura para atendê-los considerada precária.
e. Com a maior queda taxa de fecundidade ocorrendo no grupo mais pobre, as famílias numerosas passaram a ser exceção, e não mais a regra, pois do total de mulheres abaixo da linha da miséria, 57% têm dois filhos ou menos, e somente 18%, cinco filhos ou mais.
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Resposta:
Letra a)
Explicação:
plurall
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