a diferença entre a arte indígena e a arte africana
Soluções para a tarefa
As influências indígenas e africanas deixaram marcas no âmbito da música, da culinária, no folclore e nas festas populares.
É evidente que algumas regiões receberam maior contribuição desses povos: os estados do Norte têm forte influência das culturas indígenas, enquanto certas regiões do Nordeste têm uma cultura bastante africanizada.
Quer na cultura africana, quer na indígena, o sagrado e a tradição oral são integrados, pois, nos povos sem tradição escrita, essa relação é transmitida e realizada pela palavra falada.
Para o sagrado africano, descrevendo a profunda ligação entre o homem e o cosmos, cuja base é material e concreta. É com a natureza e seus elementos (terra, ar, fogo e água) que os africanos articulam sua relação com o sagrado, comunicando-se com os astros, a flora e a fauna circundantes, para expressarem suas dificuldades cotidianas ou milenares. O calendário espiritual é organizado de acordo com as estações da natureza, que delimitam o calendário agrícola e a vida da tribo; por essa razão, o espaço natural transforma-se, circunstancialmente, em ritual.
Também na cultura indígena americana encontra-se essa profunda integração com os elementos naturais; entre os povos da América do Norte registrou-se o culto ao deus, Mestre dos alimentos, assim como na América do Sul foi observada referência a uma deusa-mãe, protetora da agricultura. No Brasil, o Curupira dos tupis é considerado o senhor das florestas, assim como cada árvore, no relato dos caraíbas, possuiria um espírito que precisa ser, por vezes, apaziguado.
Resposta:
As influências indígenas e africanas deixaram marcas no âmbito da música, da culinária, no folclore e nas festas populares.
É evidente que algumas regiões receberam maior contribuição desses povos: os estados do Norte têm forte influência das culturas indígenas, enquanto certas regiões do Nordeste têm uma cultura bastante africanizada.
Quer na cultura africana, quer na indígena, o sagrado e a tradição oral são integrados, pois, nos povos sem tradição escrita, essa relação é transmitida e realizada pela palavra falada.
Para o sagrado africano, descrevendo a profunda ligação entre o homem e o cosmos, cuja base é material e concreta. É com a natureza e seus elementos (terra, ar, fogo e água) que os africanos articulam sua relação com o sagrado, comunicando-se com os astros, a flora e a fauna circundantes, para expressarem suas dificuldades cotidianas ou milenares. O calendário espiritual é organizado de acordo com as estações da natureza, que delimitam o calendário agrícola e a vida da tribo; por essa razão, o espaço natural transforma-se, circunstancialmente, em ritual.
Também na cultura indígena americana encontra-se essa profunda integração com os elementos naturais; entre os povos da América do Norte registrou-se o culto ao deus, Mestre dos alimentos, assim como na América do Sul foi observada referência a uma deusa-mãe, protetora da agricultura. No Brasil, o Curupira dos tupis é considerado o senhor das florestas, assim como cada árvore, no relato dos caraíbas, possuiria um espírito que precisa ser, por vezes, apaziguado.