Biologia, perguntado por servidoraternossub, 10 meses atrás

A diferença de sais minerais na urina de cada pessoa deve-se a qual fator

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Respondido por MikeSerra999
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Resposta:

O cálculo renal é um problema que aflige a humanidade desde épocas remotas. Pedras nos rins foram encontradas nas bexigas até mesmo das múmias do Egito. Alguns dos textos e figuras médicas mais antigas já registradas mostram o tratamento dos cálculos urinários, o que é visto por historiadores como a prova de que o quadro impulsionou o desenvolvimento dos pilares da cirurgia.

Popularmente chamado de "pedras nos rins", o cálculo é um dos problemas mais comuns tratados pelos urologistas. O diagnóstico pode ser feito a partir de um atendimento em pronto-socorro, quando o paciente descreve a dor. “Ela (a dor) tem início quando um cálculo se desloca do rim para o ureter, que é a estrutura que leva a urina do rim para a bexiga”, explica Daniel Xavier, urologista do corpo clínico do Biocor Instituto e professor da Faculdade de Medicina da UFMG.

Segundo o especialista, o cálculo pode permanecer no rim sem causar incômodo por longos períodos, enquanto não causar obstrução ao fluxo de urina. “Ao migrar para o ureter, a passagem da urina fica dificultada e há uma dilatação do ureter e do rim, que pode ser percebida pela pessoa como uma das dores mais fortes que alguém pode experimentar”, diz.

A formação de pedras nos rins é comum. O cálculo renal é uma massa cristalina que se forma a partir de sais minerais presentes na urina. A frequência de cálculos renais varia entre países, embora o quadro seja diagnosticado principalmente em homens. “Pode ocorrer em aproximadamente 8% das mulheres e em 15% dos homens no Brasil. O pico de formação dos cálculos se situa entre os 20 e 40 anos de idade”, alerta Xavier.

De acordo com o profissional, pessoas obesas e sedentárias apresentam maior prevalência de litíase. Moradores de regiões mais quentes e secas também tendem a formar cálculos renais com maior frequência, uma vez que a hidratação deficiente é um dos principais fatores de risco. A incidência também aumenta após os meses de maior calor.

Alimentos industrializados tendem a apresentar maior conteúdo de sódio (sal), que é um grande vilão para o organismo que apresenta tendência a ter formação dessas pedras. Quantidades expressivas de proteína, especialmente a carne, também aumentam a chance de formar cálculos. Por isso, ter uma alimentação equilibrada e diversa é uma das formas de se prevenir, mas a ingestão de água é o fator mais importante. O especialista recomenda: “A ingestão mínima de dois litros diários é prudente, mas é preciso observar a cor da urina para avaliar se a hidratação está

sendo adequada. O ideal é que ela esteja o mais clara possível durante todo o dia”. Curtos períodos de desidratação podem funcionar como um gatilho para o início da formação de um cálculo renal, especialmente em pessoas com maior tendência.

Outro fato comum é encontrar várias pessoas de uma mesma família, que já foram tratados de cálculos. Isso reflete a presença de alterações genéticas, que podem inclusive se sobrepor aos fatores ambientais e dietéticos

Explicação:

espero ter ajudado muito

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