Administração, perguntado por tainaplautzsimioni, 5 meses atrás

A desigualdade social é resultante apenas do aspecto econômico (Marx)? Moral (Durkheim)? Status- prestígio (Weber)?

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Respondido por sdudasantos471
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Resposta:

Neste artigo o autor, começando por questionar concepções correntes em torno do fim do trabalho e do nivelamento social, do aumento das clas­ses médias e da diminuição das desigualdades sociais numa alegada ‘sociedade da abundância, define desigualdade como apropriação ou usurpação de bens, recursos e recompensas, implicando concorrência e luta. Seguidamente, faz uma revisitação do ambíguo e polissémico conceito de exclusão social em diversas perspectivas: estruturo-funcional, mormente durkheimiana e parsoniana, accio­nalista e/ou (neo)weberiana, simmeliana, interaccionista simbólica e (neo)mar­xista. Por fim, na esteira de Bader e Benschop (1988), faz um balanço crítico das teorias clássicas dos sociólogos fundadores, desconstrói ambiguidades e equívocos em torno do conceito de exclusão, dando prioridade analítica ao conceito de desigualdade social, e procura esboçar uma síntese proteórica atra­vés duma fecunda aproximação entre a perspectiva marxista e weberiana, sem descurar o importante contributo da corrente interaccionista. Apontando para a superação do velho dilema estrutura e acção social mas evitando, simultanea­mente, um raciocínio de cariz circular, propõe uma hierarquização de níveis de análise desde o sócio-estrutural ou societal, passando pelo organizacional, até ao interactivo. Em suma, as desigualdades e exclusões sociais são produzidas e reproduzidas pela acção social dos diversos tipos de actores sociais e esta, por sua vez, é estruturada pelas condições organizacionais e societais (pré)existentes das desigualdades.

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