A desconstrução do relato na terapia é uma prática que causa além de estranheza e curiosidade em relação ao já conhecido, busca compreender como as pessoas explicam o que ocorre em suas vidas, a partir de sua cultura e visão de mundo. O convite aos terapeutas é que ajudem a desconstruir o saber prévio, tornando-se coautores de outros conceitos e práticas mais flexíveis, estabelecendo um contexto no qual as pessoas sejam as autoras das mudanças. Desse modo, o terapeuta também precisa sair do seu lugar de orientador, de portador de um saber privilegiado, para caminhar neste processo de reconstrução junto com a família, numa relação de transparência do processo terapêutico. COSTA, J. S., CESAR, C. F. TERAPIA FAMILIAR SISTÊMICA. São Paulo: Editora e Distribuidora Educacional, 2018. De acordo com as informações apresentadas na tabela a seguir, faça a associação dos aspectos a serem considerados na desconstrução do relato na terapia da (coluna A) com suas definições da (coluna B): COLUNA A COLUNA B I. Linguagem 1. Exercitar a capacidade da pessoa de imaginar o que uma outra pessoa pensaria sobre a sua própria experiência relatada (falar da sua experiência do lugar de outro). II. Perguntas para mobilizar a ação 2. Ajudar as pessoas a identificarem as narrativas contraditórias da narrativa oficial, de modo a localizarem atitudes de sucesso que obtiveram em outros aspectos ou áreas e que não as estão percebendo ou acessando. III. Perguntas referentes a experiência de experiências 3. Ajudar as pessoas a refletir sobre outras narrativas, além da história oficial e dominante sobre aquelas que se referem aos sucessos já conquistados em outros momentos da sua vida. Convidar a pessoa a responder tais perguntas, a reviver as experiências, reconta-las, perceber novos aspectos podem ser experimentados, refazendo a sua própria narrativa. IV. Aberturas e histórias alternativas 4. Dar voz ao problema, deixar que suas vivências e modo de operar fiquem visíveis. V. Perguntas para mobilizar a consciência 5. Buscar brechas no relato da experiência da pessoa que contradizem o relato dominante. São portas de entrada para territórios alternativos da vida da pessoa, que podem se transformar em lugares atrativos e gerar mudanças de narrativas. Facilitar a generalização destes relatos contraditórios, em relação a história dominante, para outros pontos da vida da pessoa. Assinale a alternativa que apresenta a associação correta entre as colunas: Escolha uma:
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98
I - 4, II - 2, III - 1, IV - 5, V - 3.
tirrite1:
correto
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I - 4, II - 2, III - 1, IV - 5, V - 3.
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