A desagregação do Império Romano
A partir do século III, no entanto, uma crise prolongada, motivada por fatores internos e externos,
desorganizou o Império Romano e contribuiu para desagregação. Internamente, a raiz da crise está
nos gastos crescentes do Império Romano para conservar províncias, pagar funcionários e manter
soldados em toda a sua extensa fronteira. Para cobrir esses gastos, os imperadores romanos
aumentavam os impostos sobre a população e desvalorizavam a moeda. Como na época não havia
dinheiro em papel, diminuía-se a quantidade de metal (ouro ou prata) em cada moeda. Assim, o
governo romano economizava metal, mas o dinheiro de cada pessoa passava a valer menos, os
preços subiam e não se encontrava mais trabalho nas cidades. Com isso, seus habitantes passaram
a ter dificuldades para sobreviver.
O processo de ruralização
Além disso, ocorreu também um aumento da insegurança nas cidades romanas, devido à pressão
dos germanos nas fronteiras do Império. Empobrecidos pela crise econômica e com medo dos
germanos, muitos moradores de cidades se mudaram para o campo em busca de abrigo e trabalho.
As cidades se esvaziaram e a Europa viveu um processo de ruralização. Como no campo as terras
cultiváveis estavam nas mãos dos grandes proprietários, os pobres que para lá foram passaram a
trabalhar para eles na condição de colonos. O colono era um trabalhador que cultivava um pedaço
de terra do proprietário e, em troca, entregava a ele uma parte da colheita como pagamento pelo
uso da terra. A essa relação de trabalho dá-se o nome colonato.
Em busca de soluções para a crise
A crise econômica enfraqueceu o governo imperial, que, por vezes, ficava sem pagar seus soldados
ou atrasava seus salários. Aproveitando-se dessa situação, generais ambiciosos nascidos nas
províncias romanas marchavam sobre Roma com seus soldados e tomavam o poder à força. Nesse
tempo, o assassinato de imperadores tornou-se um fato comum e a anarquia militar tomou conta
do Império. Alguns imperadores, no entanto, buscaram soluções para a crise. Um deles, de nome
Diocleciano, criou, em 285, a tetrarquia, um modelo de governo de quatro imperadores, cada um2
responsável por uma grande região do Império. Essa reforma surtiu efeito, mas, assim que
Diocleciano deixou o poder por motivo de doença, os generais do Exército voltaram a disputar o
cargo de imperador. Outro imperador que buscou soluções para a crise foi Constantino. Além de
combater os germanos com eficiência, por motivo de segurança, ele mudou a capital do Império
para Bizâncio, cidade que, em sua homenagem, passou a se chamar Constantinopla.
Outra tentativa de solucionar a crise e facilitar a
administração foi feita por Teodósio. Em 395, ele
dividiu o território romano em duas partes:
Império Romano do Ocidente, com capital em
Roma, e Império Romano do Oriente, com capital
em
Atividade:
1) Copie e complete as frases com as palavras destacadas em negrito no texto:
Devido a chegada dos germanos, inseguranças nas ___________, os moradores empobrecidos
mudaram para o ____________ em busca de abrigo, a Europa viveu a _______________.
No campo as terras pertenciam a ______________________ e os pobres passaram a trabalhar como
_______________. Assim surge o modo de trabalhar chamado ______________no qual o colono
cultivava um pedaço de terra do ______________ e em troca entregava parte da colheita pelo uso
da terra. Dioclessiano em 285, criou a ________________ mas deixou o poder para generais que
passaram a disputar o cargo de imperador.
Teodósio em 395, dividiu o império Romano em duas partes: __________________________, com
capital em Roma, e ______________________________, com capital em Constantinopla.
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Soluções para a tarefa
Respondido por
1
Resposta:
nossa deu muita preguiça de ler isso tudo
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