História, perguntado por mariaa00199, 4 meses atrás

A Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadá foi um documento publicado na imprensa francesa no ano 1791, escrito por Olympe de Gouges em resposta a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1979), documento que apesar de defender a igualdade de todos perante a lei, excluía as mulheres desses direitos. Questão 5: Leia o texto abaixo: A voz dela veio a colidir com a de outras mulheres, de outros lugares do mundo, como a da inglesa Mary Wollstonecraft, autora do livro "Reivindicação dos direitos da mulher" (1791), e posteriormente, da brasileira Nisia Floresta, com a publicação de "Direitos das mulheres e injustiça dos homens" (1832). Muitas historiadoras consideram esse o início da luta pela emancipação feminina que viria a influenciar o surgimento do feminismo no século XIX.

Responda: De acordo com o texto acima, explique porque Olympe de Gouges publicou a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã e qual foi o seu impacto na história: (Mínimo 3 linhas)

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Respondido por tiagocicilio
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Resposta:

De acordo com o texto, Olympe de Gouges publicou a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã como resposta ou contraponto à Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, porque essa segunda declaração defendia a igualdade de todos perante a lei, mas esse "todos" não incluía as mulheres. O impacto da Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, ou das ideias que levaram a feitura da declaração, na história foi a gênese da luta pela emancipação feminina, algo caro a Teoria Feminista.

Explicação:

A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão é um documento de 1791 que, junto da Declaração de Independência dos Estados Unidos da América de 1776 figuram como base escrita, ou a gênese, do que viria a ser conhecido como direitos humanos.

Esses documentos trouxeram um novo paradigma, que possibilitou o surgimento dos direitos subjetivos e inauguraram a classe de direitos humanos da primeira geração.

Contudo, o texto continuava excluindo certos grupos, como todas as mulheres, que não eram consideradas titulares dos direitos que ali eram listados. Esse fato colocou em xeque a própria noção de dignidade humana e deu início às investidas reivindicatórias e protestos por parte desses grupamentos.

Olympe de Gouges, portanto, protestando e criticando essa Declaração, escreve e publica a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã como resposta que incluía as mulheres. Sua ação inspirou outras personalidades ao decorrer da história, como Mary Wollstonecraft, que publicou as "Reivindicação dos direitos da mulher", no mesmo ano, de 1791.

Dionísia Gonçalves Pinto traduziu essa obra de Mary Wollstonecraft, em 1832. O título em português ficou Direitos das mulheres e injustiça dos homens e publicação foi sob o pseudônimo de Nísia Floresta Brasileira Augusta.

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