História, perguntado por Amandinha2507, 1 ano atrás

a)de acordo com texto quando começou a transformação de Tiradentes em Herói nacional?

b) Levando em conta as propostas dos Inconfidentes mineiros explique por que isso não ocorreu antes desse período.

c) identifique no texto as ações realizadas a partir desse período para transformá-lo em herói

d)Elabore uma explicação para o fato de Tiradentes ter sido retratado:

* Com a aparência de Jesus Cristo

* Como militar

e) Apresente uma diferença entre o caso de Tiradentes relatado por (José Murilo de Carvalho) e o caso dos líderes de movimento baiano (relatado no texto jornalístico anterior)

f) Elabore uma explicação para essa diferença de tratamento dado pelos brasileiros a dois movimentos que apesar das diferenças posicionaram-se contra a opressão Metropolitana

Anexos:

Soluções para a tarefa

Respondido por gbrufiniot5bur
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Olá Amanda, tudo bem?

a) Fim do imperio, inicio da republica (1889)

 

b) A Incofidencia Mineira foi um movimento separatista ocorrido em MG por volta de 1789 – em pleno “ciclo do Ouro” – após o governo português impor a derrama (uma taxa) , aumentando as taxas, o domínio e o controle de Portugal sobre o Brasil. Essa independência não ocorreu antes pelo movimento ocorrer isoladamente, assim como tantos outros ocorridos à epoca (como a Conjuração Carioca (1794) e a conjuração baiana (1796)), onde cada movimento se erguia isoladamente.

 

c) Sua imagem – por não haver retratos – passou a ser idealizada por cada individuo e grupo que resolvia trazer a tona sua “imagem de herói”. (A imagem de herói que importava, não a do homem)

 

“[...] Foi representado com a doçura de Jesus, com os traços dos heróis antigos, e ate mesmo como caboclo. [...]”

 

“O governo republicano (...) declarando o 21 de abril feriado nacional e, em 1926, construindo a estatua em frente ao predia da Câmara”

 

“Durante o Estado Novo (1937 – 1945), foram representadas peças de teatro com apoio oficial m exaltando a figura do herói.”

 

d)

Aparência de Jesus:

Representação para aproximar o martírio de Tiradentes com o de Cristo. Ambos seriam exemplos de homens (heróis são sempre exemplos de homens para uma sociedade – escolhido por ela mesma) que lutaram por um ideal (defender nossa liberdade) para o bem de todos, e sofreram e morreram por nós, parte desse ideal. No caso de Tiradentes, que morreu por lutar contra Portugal pela independecia do Brasil e de seu povo.

 

Como militar:

Valores cívicos são exaltados como propaganda e para que o individuo esteja na linha do Estado quando se tem um período autoritário, como se deu no período Getulista (1937-1945). Nesse período, utilizam – se imagens nacionais de maneira que os cidadãos sintam apreço pelos cultos e símbolos nacionais e patrioticos e que reconheçam os militares como contendedores desses valores, desse heroísmo e de toda essa mitologia e valores que esse personagem carrega na historia.

 

e) Da Inconfidência, tivemos heróis e um movimento que se tornou nacionalmente reconhecido e lembrado como importante para o Brasil. Tiradentes tornou – se aquele que morreu por nós (brasileiros) , por nossa liberdade quanto brasileiros.

    Os lideres do movimento baiano, apesar de defenderem muitos pontos semelhantes dos mineiros, iam alem defendendo uma real igualdade entre todos os membros da sociedade. Para esses, restou serem um detalhe nos livros de historia que pouco se sabe, se tornaram indiferentes para esse processo de independência do Brasil. Suas imagens foram esquecidas e ninguém se preocupou em lembrar ou buscar ou recriar.

 

f) A conjuração baiana (também denominada Revolta dos Alfaiates) foi um movimento que buscava e criticava as mesmas coisas que a Inconfidência, mas seus participantes eram em sua maioria de fora da elite – contanto inclusive com membros mais marginalizados que foram punidos sendo “devolvidos” para seus países de origem na África – e tinham um ponto que consideravam muito importante que o grupo da Inconfidência não sabia qual posição exata tomar a respeito: o fim da escravidão. Os membros do movimento baiano não contaram por isso, com o apoio das elites, já que o fim da escravidão traria caos para seus modos de vida.

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