A.D.F.S, sexo masculino, 68 anos, aposentado, tabagista por 42 anos e etilista por 45 anos, há 2 anos parou com esses hábitos. Dá entrada no serviço de emergência com perda de peso progressiva e fortes dores abdominais. Peso = 51Kg, Altura = 1,68cm, PA = 120x80 mmHg, FC = 71bpm. Ao exame físico: volume abdominal aumentado com presença de circulação colateral, icterícia +++/++++, edema MMII. Foi solicitado exames de sangue e tomografia do abdômen.
Variável Resultado Valor de referência
AST (U/L) 68 15-41
ALT (U/L) 72 17-63
Albumina sérica (g/dL) 1,02 3,5-5,2
Bilirrubina total (mg/dL) 1,9 0,20-1,10
Bilirrubina direta (mg/dL) 0,25 0-0,30
Bilirrubina indireta (mg/dL) 1,2 0,20-0,80
Após análise dos exames, o diagnóstico foi de cirrose hepática. É possível associar sinais e sintomas apresentados pelo paciente e justificá-los baseado nas alterações dos parâmetros bioquímicos. Identifique-os e discuta como o fígado está relacionado com essas mudanças patológicas.
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Sim, os exames bioquímicos são compatíveis com dano ao figado.
As enzimas marcadoras de necrose hepática estão bem acima dos valores de referência, indicando lesão um certo período.
A albumina, que é um marcado de função de síntese hepática está baixo, indicando baixa função atividade ha patica.
A produção de bilirrubina está elevada, levando a ictericia, isso ocorre pela incapacidade do figado de excretar a bile corretamente.
O dano é grave, porém, com reeducação alimentar e tratamento medicamentoso é possível reverter esse quadro.
Espero ter ajudado!
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