História, perguntado por marialuizarodr40, 4 meses atrás

A cultura romana era mais militarista que a grega: os romanos consideravam a guerra cons- tante uma característica normal da sociedade. "Os romanos confiam na força em todos os seus projetos", escreveu o historiador grego Políbio. A capacidade da república romana de guerrear não teve paralelo antes, e não foi igualada até o aparecimento do Estado nacional moderno. [m] O sistema romano de alianças também promovia a guerra. Os aliados prestavam servi- ço militar, de modo que Roma se beneficiava deles somente por meio da guerra. Por volta de 300 a.C., Roma unia quase toda a peninsula Itálica numa federação com a maior população do mundo mediterrâneo e estava em posição de começar a unificá-lo. RATHBONE, Dominic (Org.). História ilustrada do mundo antigo São Paulo Pubblolha. 2011. p. 41

A capacidade romana de promover guerras era igual a dos demais povos? Explique.
Como os romanos utilizavam o sistema de alianças que criavam?​


dou 50 pontos pra quem responder,e coloco como melhor resposta ,É PRA AGORA PFVV!

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Respondido por rayannevitoriaribeir
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Resposta:

A capacidade romana de promover guerras era igual a dos demais povos? Explique.

Como os romanos utilizavam o sistema de alianças que criavam?

Durante a República, a conquista de novas terras foi um fator determinante para que a feição social de Roma passasse por inúmeras transformações. Logo de início, a economia de caráter agropastoril disputou espaço com um articulado comércio entre várias regiões próximas do Mediterrâneo. A ampliação da oferta de escravos estabeleceu um aumento da oferta de alimentos. Paralelamente, generais e magistrados se beneficiavam com a administração e a tributação das novas províncias.

O controle dos patrícios sobre o Senado fez com que essa classe ficasse ainda mais enriquecida com a ampliação de suas propriedades e a larga utilização da mão de obra escrava. Apesar de gerar uma incrível produção de riquezas, essa nova realidade prejudicou imensamente os pequenos proprietários, que não conseguiam competir com o preço dos alimentos oferecidos pelos patrícios. Por outro lado, vários plebeus perderam oportunidade de emprego com o uso dos escravos.

Alguns dos plebeus que compunham as longas fileiras do exército romano passaram a se beneficiar com a conquista das terras e escravos. Os chamados cavaleiros eram plebeus que se enriqueceram com a cobrança de impostos, a distribuição de comida aos exércitos, o arrendamento de florestas e minas e a construção de pontes e estradas. A garantida de controle sobre tais atividades foi reforçada quando os senadores e seus descendentes foram proibidos de exercer qualquer atividade que não fosse agrícola.

Os plebeus que não conseguiam se enriquecer foram obrigados a vender as suas terras para algum grande proprietário. Ao chegarem às cidades, enfrentavam outro grande problema com a falta de empregos. O fácil acesso à força de trabalho dos escravos estreitava as oportunidades de trabalho livre. Dessa forma, o enriquecido Estado romano se viu forçado a fornecer alimentos, vinho e espetáculos que continham a insatisfação dessa grande massa sem ocupação certa.

Por volta do século I a.C., o grande número de escravos também transformou essa classe subalterna em um vigoroso e ameaçador agente político do mundo romano. Em 71 a. C., o gladiador Espártaco organizou uma revolta que congregou aproximadamente 90 mil escravos contra as tropas do exército romano. Graças à ação dos generais romanos, o levante foi contido no período em que essas novas classes sociais compunham o complexo mosaico de reivindicações políticas da República Romana.


marialuizarodr40: obg
marialuizarodr40: depois coloco de melhor resposta ok?!
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