A crônica sugere uma relação entre a cor da pele das personagens e sua condição social desfavorecida. Levando em conta que o texto foi escrito em 1965, com que objetivo o narrador parece propor essa relação: desqualificar os afrodescendentes ou retratar criticamente uma realidade? Justifique sua resposta com elementos da crônica.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Explicação:
A-) Foi escrito no Preterito Perfeito do indicativo
B-) o que deu a origem da CRONICA foi um aniversário comemoração de um modo diferente .
2- A) foi escrito e narrada em 1ª pessoa do singular - " a caminho de casa , entro num botequim da Gavia..." " assim eu queria a última CRONICA "......esta CRÔNICA.
B- o narrador e o próprio escritor da CRONICA Fernando Sabino .
3-A- Uma crônica deve ser sobre um fato que chame atenção -/-/ que desperte o pensamento do autor -/-/ o autor deve ter a sua opinião sobre o tema e quando escrever estes temas devem ser colocados na CRONICA -/-/- o autor deve passar para o leitor seus sentimentos em relação ao fato -/-/-B-) "assim eu quereria o meu último poema". Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.
4-)como uma família humilde pai , mãe e filha de 3 Anos todos negros .
" um casal de pretos " <--> " uma negrinha "
5- -) apesar de ser uma família pobre e humilde , a pobreza não afeta o carinho e o amor da família .
O texto foi narrado em 1965 , para retratar críticas de uma realidade social
A última crônica de Fernando Sabino datada de 1965, retrata criticamente a realidade dos personagens afrodescendentes.
Implicitamente o autor propõe uma reflexão acerca dos motivos que não permitem que uma família de negros possa proporcionar à sua filha uma festa de aniversário descente, pois o fazem em um botequim de forma improvisada e discreta, com uma fatia de bolo apenas para a aniversariante.
Sabino teria sido então, o único que apreciar tal cena e se disse admirado, narrando mesmo tal fato na crônica que seria sua última.
Ele mostra surpresa como o pouco se transformou em muito quando se tem alegria e força de vontade.
Segue um trecho da crônica em estudo:
Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.
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Bons estudos!