A crônica muitas vezes constitui um espaço para reflexão sobre aspectos da sociedade em que
vivemos. Eu, na rua, com pressa, e o menino segurou o meu braço, falou qualquer coisa que não entendi. Fui
logo dizendo que não tinha, certa de que ele estava pedindo dinheiro. Não estava. Queria saber a hora.
gente divide. Menino de Família é aquele bem-vestido, com tênis de moda e camisa de marca, que usa
relógio e a mãe dá outro se o dele for roubado por um Menino De Rua. Menino De Rua é aquele que
quando a gente passa perto segura a bolsa com força porque pensa que ele é pivete, trombadinha, ladrão.
(...). Na verdade não existem meninos De rua. Existem meninos Na rua. E toda vez que um menino está
Na rua é porque alguém botou lá. Os meninos não vão sozinhos aos lugares (...). Resta ver quem os põe
na rua. E por quê.”
Talvez não fosse o Menino de Família, mas também não era um Menino de Rua. É assim que a
(COLOSSANTI, Mariana. In: Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1999)
A alternativa abaixo em que se encontra a reescrita com manutenção do sentido original da sentença,
respeitando as normas da tradição gramatical, é
A) “...um espaço para reflexão sobre aspectos da sociedade em que vivemos.” (. 1/2) = “...um espaço para
reflexão sobre aspectos da sociedade que vivemos”.
B) “...e o menino segurou o meu braço”. (. 2) = “...e o menino segurou-me o braço”.
C) “Não estava. Queria saber a hora”. (. 3) = “Não estava, logo, queria saber a hora”.
D) “...e a mãe dá outro se o dele for roubado”. (. 6) = “...e a mãe dar outro se o dele for roubado”.
E) “Na verdade não existem meninos DE rua”. (. 8) = “Na verdade, não têm meninos DE rua”.
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Acho que a que mais respeita as normas gramaticais é a letra B
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B) “...e o menino segurou o meu braço”.r= “...e o menino segurou-me o braço”.
mesmo a frase sendo reformulada ainda permanece com o mesmo sentido
mesmo a frase sendo reformulada ainda permanece com o mesmo sentido
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