Geografia, perguntado por heloisa7349, 1 ano atrás

a crise dos anos. 1999 e 2001. resumo

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Respondido por isabellakelina
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De suas frentes saiu a chapa Fernando de la Rúa - Carlos Chacho Álvarez, vencedora da eleição presidencial realizada em 24 de outubro de 1999, com 48,5% dos votos e 10,5% à frente do candidato justicialista Eduardo Duhalde.

A campanha havia se baseado no combate ao desemprego, a purificação da corrompida estrutura política argentina e a garantia da manutenção da Lei de Convertibilidade do primeiro mandato de Menem. Em 10 de dezembro De la Rúa assumiu o poder com grande apoio popular, em clima de esperança, inclusive os que não haviam votado na chapa vencedora.

Desde o discurso de posse Fernando de la Rúa começou a enterrar sua base política, anunciando a necessidade de uma série de aumento de impostos e ajuste da estrutura estatal de considerável magnitude. Apesar disso, a confiança no governo não foi abalada. O gabinete de ministros, ao fim do governo extremamente instável, esteve composto por José Luis Machinea na Economia, Ricardo López Murphy na Defesa, Adalberto Rodríguez Giavarini nas Relações Exteriores: um gabinete formado por radicais, integrantes da FREPASO e uma grande quantidade de economistas.

A situação econômica e social era muito delicada: desemprego que superava os 15% e que subia implacavelmente, insegurança nas ruas, desconfiança de parte do mercado financeiro internacional e uma gigantesta dívida externa eram alguns dos principais temas urgentes na agenda do governo.

O Ministério da Economia havia traçado certas medidas financeiras com a finalidade de barrar o déficit fiscal, buscando principalmente novos empréstimos do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O Panelaço

Em meados de dezembro iniciam-se alguns protestos de classes populares em algumas cidades das províncias, levados adiante pelos denominados "piqueteros". Alguns analistas políticos atribuem estas revoltas a um plano desestabilizador orquestrado por alguns líderes contrários ao governo de De la Rúa. Como nos governos anteriores de Menem e Alfonsín, vários comércios em zonas empobrecidas do interior do país sofrem saques por parte de setores da população desempregados e indigentes.

A partir de 19 de dezembro de 2001 iniciam-se as manifestações populares conhecidas como panelaço a favor do impeachment, que terminarão com a renúncia do presidente De la Rúa. Durante o dia, em diferentes pontos do país, com epicentro em Buenos Aires, graves distúrbios e revoltas sociais ocorrem. Há conflitos com a polícia, sendo os mais violentos os que ocorrem nas imediações da Casa Rosada, na capital: ao menos 5 pessoas morreram no embate com a polícia. Diante dessa situação, o presidente decide decretar estado de sítio, que suspende as garantias constitucionais dos cidadãos. O anúncio é realizado em cadeia nacional pelo próprio presidente. Espontaneamente milhares de argentinos vão às ruas batendo panelas, decepcionados com as recentes medidas civis e econômicas. Pacificamente, a população manifestou seu descontentamento durante toda a noite, enquanto a polícia tentava os manter distante da Casa Rosada utilizando-se de gás lacrimogêneo - na mesma noite renuncia Domingo Cavallo.


heloisa7349: vc mr ajudou muito
isabellakelina: tem ajudar vc
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