a criança só começa a discutir e aprender os temas de natureza histórica quando inicia seu processo de escolarização. mas, mesmo com a pouca idade, se relaciona com o passado por meio de experiências vividas e de suas primeiras lembranças pessoais e familiares. no entanto, falar sobre um tempo em que "a gente nem era nascido" causa certa estranheza ao aluno pequeno. o tão indispensável exemplo concreto, fundamental para as primeiras etapas da educação, parece não ter aplicação para os assuntos de natureza histórica. essa visão chega a ser partilhada com o próprio educador que, muitas vezes, ainda faz parte de uma geração que aprendeu que a história é a matéria onde decoramos datas e guardamos os grandes feitos das grandes personagens do passado. para complicar ainda mais a situação do processo ensino e aprendizagem, desde o início de 2020, os professores precisaram se adaptar ao ensino remoto e a partir dessa realidade pandêmica, google hangouts, google sala de aula, google formulário, zoom, loom, mentimenter, google jamboard, canvas, entre outras plataformas foram anunciadas como estratégias pedagógicas. diante desta constatação, produza um texto dissertativo argumentativo, discorrendo sobre o ensino de história para crianças em aulas remotas. apresente os prós e contras, bem como traga exemplos que fundamentem seus argumentos.
Soluções para a tarefa
Resposta:
É pessoal, você terá que argumentar a sua percepção do ensino de história para crianças em aulas remotas. Quanto ao uso das ferramentas , e no seu argumento terá que apontar os prós e contras.
Explicação:
Espero ter ajudado em esclarecer.
Resposta:
No mês de março de 2020, quando o Brasil começou a apresentar um número expressivo e crescente de casos de contaminados e mortos por Covid-19. Historicamente, o mundo já teria passado por pandemia semelhante, a Gripe Espanhola que ocorrera entre 1918 e 1919 que, com sintomas e reações semelhantes, destacou-se com principal diferença o acesso à informação através da tecnologia, experimentou nos anos 2020 e 2021.
Atualmente o cenário é outro, a tecnologia tem se tornado uma ferramenta indispensável na rotina do ser humano e, diante disso, um universo gigantesco de possibilidades tomou conta da vida das pessoas. Com a impossibilidade de realização de aulas presenciais, fomos obrigados, a pensar novas formas de ensinar e, o que era considerado um mero “ambiente virtual de aprendizagem”, utilizado como ferramenta em meio às atividades presenciais, somadas à pesquisas, trabalhos e provas, tornou-se a única alternativa de ensino aprendizagem, o que denominou-se durante a pandemia de “ensino remoto”.
Os desafios em torno das novas ferramentas eram esperados e impactariam não somente os professores, mas ousaria dizer que o maior impacto foi dos alunos. Tiramos várias lições dessa experiência, vislumbramos novas possibilidades na rede internacional de computadores e com ela muito aprendizado que tende a se aperfeiçoar e fortalecer para a permanência do uso desta ferramenta no ambiente educacional.
O ensino remoto possibilitou vários pontos positivos como: possibilidade de as famílias se protegerem da contaminação e disseminação do vírus; o acompanhamento sistemático dos pais nas tarefas dos filhos; valorização dos educadores; uso dos recursos tecnológicos de forma interativa; e, principalmente, a continuidade do conteúdo, permitindo que os alunos se mantivessem em constante aprendizado.
Lamentavelmente assistimos a desigualdade crescer em todo o Brasil e, com ela, diversos fatores negativos foram percebidos na modalidade remota, como: a falta de acesso à internet gratuita e de qualidade; dificuldade encontrada pelos educadores em realizar aulas remotamente; disponibilidade de equipamentos e/ou dispositivos móveis apropriados; dificuldade de aprendizagem das crianças e adolescentes; falta de alimentação para crianças em vulnerabilidade; limitação intelectual dos pais no acompanhamento das tarefas; impactos expressivos para a saúde mental daqueles com pouca ou nenhuma estrutura; ausência de interação social entre os alunos; e, o mais importante e preocupante, o elevado número de desistências resultando por fim na evasão escolar.
Espero ter ajudado!