Ed. Moral, perguntado por natyvasconcelos1508, 8 meses atrás

A CONVIVÊNCIA ENTRE AS DIFERENTES CULTURAS RELIGIOSAS Os textos sagrados são uma forma de expressar e disseminar os ensinamentos das diversas tradições/manifestações religiosas. Para os mulçumanos, a revelação suprema de Deus está no Alcorão, que creem ter vindo por intermédio do anjo Gabriel. Para os hindus, os Vedas são as escrituras sagradas. Judeus e cristãos aceitam o Antigo Testamento como Palavra de Deus. Os cristãos acrescentam o Novo Testamento, nascido da vida e missão de Jesus, em quem identificam a manifestação completa da revelação de Deus. Devemos nos lembrar, ainda, que os textos sagrados são dotados de uma riquíssima linguagem simbólica – que nem sempre compreendemos corretamente -, mas, que são de suma importância para o entendimento nossos. Sabemos que existem culturas diferentes, e que elas manifestam-se diariamente através das mais diversas formas. Os seres humanos, embora façam parte da mesma natureza humana, estão divididos em diversas categorias: homens, mulheres, ricos, pobres, índios, alemães, negros, cristãos, judeus, orientais, árabes etc. Cada grupo humano vai assumindo uma maneira de viver, enfrentando os desafios de seu meio e estabelecendo normas comuns de vivência. Note-se que cada povo tem seu conjunto de atitudes e valores, suas cores, suas músicas, seus pratos, suas roupas, suas histórias, seus princípios e suas religiões e ritos sagrados. A cultura, portanto, é o produto coletivo da vida de um povo, sua maneira comum de viver. Viver em espírito de Tolerância não é perder a identidade religiosa a qual se pertence, mas, pelo contrário, é colocar em prática um ensino que está presente em todas as religiões. Leia a reflexão sobre a tolerância e o diálogo. No intervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos - na qual participavam Dalai Lama e Leonardo Boff -, eu, Leonardo Boff, maliciosamente, mas também com interesse teológico, perguntei a Dalai Lama, em meu inglês capenga: Santidade, qual é a melhor religião? Esperava que ele dissesse: “É o budismo tibetano” ou “São as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo”. O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos olhos e o que me desconcertou um pouco, por que eu sabia da malícia contida na pergunta, e afirmou: “A melhor religião é a que mais te aproxima de Deus. É aquela que te transforma para melhor”. Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltei a perguntar: “O que me faz melhor?”. Respondeu ele: “Aquilo que te faz mais compassivo (e aí senti a ressonância tibetana, budista, taoísta de sua resposta), aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável. A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião para você”. Tendo como base os textos acima, escreva uma breve resenha sobre como podemos conscientizar que não existe uma religião melhor do que outra

Soluções para a tarefa

Respondido por isabella19243656
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Resposta:

É impossível dizer se uma religião é melhor que a outra, pois sobre esse assunto sempre haverão opiniões diferentes, com justificativas variadas. O importante é que todas as religiões incitem a paz e a convivência harmoniosa, e não a violência e os confrontos. Se cada um seguir suas próprias crenças, mas sem interferir, reclamar ou se achar superior à crença de outros, o mundo seria mais pacífico. Se cada indivíduo se concentrasse em ajudar, independente da crença, culto, religião, ou ser ateu, todos seríamos seres humanos melhores. É claro, isso só seria possível em uma utopia mágica e perfeita, mas é o ideal para convivência pacífica entre religiões.

Respondido por mateusmottccccca
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Resposta:

ExplicaçãA CONVIVÊNCIA ENTRE AS DIFERENTES CULTURAS RELIGIOSAS Os textos sagrados são uma forma de expressar e disseminar os ensinamentos das diversas tradições/manifestações religiosas. Para os mulçumanos, a revelação suprema de Deus está no Alcorão, que creem ter vindo por intermédio do anjo Gabriel. Para os hindus, os Vedas são as escrituras sagradas. Judeus e cristãos aceitam o Antigo Testamento como Palavra de Deus. Os cristãos acrescentam o Novo Testamento, nascido da vida e missão de Jesus, em quem identificam a manifestação completa da revelação de Deus. Devemos nos lembrar, ainda, que os textos sagrados são dotados de uma riquíssima linguagem simbólica – que nem sempre compreendemos corretamente -, mas, que são de suma importância para o entendimento nossos. Sabemos que existem culturas diferentes, e que elas manifestam-se diariamente através das mais diversas formas. Os seres humanos, embora façam parte da mesma natureza humana, estão divididos em diversas categorias: homens, mulheres, ricos, pobres, índios, alemães, negros, cristãos, judeus, orientais, árabes etc. Cada grupo humano vai assumindo uma maneira de viver, enfrentando os desafios de seu meio e estabelecendo normas comuns de vivência. Note-se que cada povo tem seu conjunto de atitudes e valores, suas cores, suas músicas, seus pratos, suas roupas, suas histórias, seus princípios e suas religiões e ritos sagrados. A cultura, portanto, é o produto coletivo da vida de um povo, sua maneira comum de viver. Viver em espírito de Tolerância não é perder a identidade religiosa a qual se pertence, mas, pelo contrário, é colocar em prática um ensino que está presente em todas as religiões. Leia a reflexão sobre a tolerância e o diálogo. No intervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos - na qual participavam Dalai Lama e Leonardo Boff -, eu, Leonardo Boff, maliciosamente, mas também com interesse teológico, perguntei a Dalai Lama, em meu inglês capenga: Santidade, qual é a melhor religião? Esperava que ele dissesse: “É o budismo tibetano” ou “São as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo”. O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos olhos e o que me desconcertou um pouco, por que eu sabia da malícia contida na pergunta, e afirmou: “A melhor religião é a que mais te aproxima de Deus. É aquela que te transforma para melhor”. Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltei a perguntar: “O que me faz melhor?”. Respondeu ele: “Aquilo que te faz mais compassivo (e aí senti a ressonância tibetana, budista, taoísta de sua resposta), aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável. A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião para você”. Tendo como base os textos acima, escreva uma breve resenha sobre como podemos conscientizar que não existe uma religião melhor do que outra

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