A consumação deste espaço de memória e resistência é inspirada no Memorial do Holocausto, na Alemanha e no Museu do Apartheid, que fica na Africa do Sul. Fruto do levante da comunidade negra dos Estados Unidos, aqui representados por um grupo de advogados que atuam desde a década de 1990 pela igualdade racial. "O debate sobre violência racial nos EUA tem ganhado cada vez mais fôlego nos últimos anos, tanto que temos o surgimento do Black Lives Matter, o debate sobre a agenda de desencarceramento tem ganho força e mesmo a disputa contra a política de guerra às drogas ganhou a opinião pública naquele país. Creio que a principal lição e inspiração a ser tirada com essa notícia é o fato de que lidar com o racismo é uma necessidade de uma disputa política da estrutura da sociedade de classes", explica Luka. Historicamente, a sociedade norte-americana se recusa em jogar luz sobre o período escravocrata e segregacionista, que, na prática, dura até os dias atuais, mas foi perdendo força no início da década de 1970. Em entrevista ao jornal New York Times o advogado Bryan Stevenson, líder da ONG Iniciativa por Justiça Igualitária, ressalta a importância das figuras impactantes para as gerações futuras. "Ao passo que os cadáveres linchados eram erguidos e expostos para que toda a comunidade afro-americana visse, de acordo com o advogado, muitos dos descendentes dos autores desse tipo de violência nunca tiveram que confrontar essa brutalidade e falar sobre ela". Seguindo a mesma linha, Luka Franca, que não acredita que a discriminação racial tenha sido mais explícita por lá, cobra uma revisão histórica deste porte no Brasil. Para a jornalista, o genocídio de negros brasileiros é enfrentado até a atualidade. "Foram de formas diferentes, mas no próprio Brasil o processo vivido no pós-abolição era de segregação em boa parte das cidades brasileiras. Mas acho que o fato de haver o Memorial Nacional para a Justiça e Paz em um país que massacrou e massacra sua população negra é um passo importante para que as próximas gerações não esqueçam do que significou a diáspora para nós, sabe? É um marco simbólico importante na disputa de corações e mentes contra o racismo. Seria algo muito bom se houvesse algo similar no Brasil, lembrando o que significou o processo de escravidão para a negritude e indígenas, a expropriação das terras e o genocídio que enfrentamos até os dias atuais. Algo assim garante a memória e a verdade sobre os crimes da supremacia branca e racista nos EUA". O memorial está em uma área ocupada por um antigo mercado escravocrata. Disponível em: . Acesso em: 20 out. 2018. A partir da notícia apresentada, é correto afirmar que: Escolha uma: a. No trecho "O debate sobre violência racial nos EUA tem ganhado cada vez mais fôlego nos últimos anos, tanto que temos o surgimento do Black Lives Matter, o debate sobre a agenda de desencarceramento tem ganho força e mesmo a disputa contra a política de guerra às drogas ganhou a opinião pública naquele país", temos a ideia racista de que apenas os negros usam drogas nos EUA. b. Ao afirmar "Foram de formas diferentes, mas no próprio Brasil o processo vivido no pós-abolição era de segregação em boa parte das cidades brasileiras. ", Luka Franca reafirma a perspectiva de Gilberto Freyre de que o Brasil se consolidou como uma Democracia Racial. c. Ao afirmar "Ao passo que os cadáveres linchados eram erguidos e expostos para que toda a comunidade afro-americana visse, de acordo com o advogado, muitos dos descendentes dos autores desse tipo de violência nunca tiveram que confrontar essa brutalidade e falar sobre ela", Stevenson mostra como o racismo ainda é uma ferida aberta na cultura dos EUA. d. Ao afirmar "É um marco simbólico importante na disputa de corações e mentes contra o racismo", Luka Franco vê a construção de memoriais como o caminho para o fim do racismo naquele país. e. Ao afirmar "Algo assim garante a memória e a verdade sobre os crimes da supremacia branca e racista", Luka Franco se refere ao exemplo que a sociedade brasileira tem dado aos EUA sobre a memória do racismo no país. PAGINA ANTERIORPRÓXIMA PAGINA Fim conteúdo principal Minhas Mensagens Avaliação de aula Minhas Notas Contatos do curso JHONNATHAN KENNEDY XAVIER DA MATA 1jhonnathanmata SAIR Atualizar Perfil ACESSIBILIDADE Recursos de acessibilidade ED - Responsabilidade Social Participantes Notas Página inicial Painel Calendário Meus cursos Controle e Automação de Processos Industriais Controle Estatístico da Qualidade Desafio Nota Máxima ED - Ciência, Tecnologia e Sociedade ED - Responsabilidade Social Est. Cur. Engenharia - Engenharia de Produção - Bacharelado Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos Gestão da Inovação Gestão da Manutenção Gestão do Conhecimento e da Tecnologia da Informação Pesquisa Operacional: Programação Matemática Processos de Fabricação © 2018. Todos os direitos reservados.
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Ao afirmar "Ao passo que os cadáveres linchados eram erguidos e expostos para que toda a comunidade afro-americana visse, de acordo com o advogado, muitos dos descendentes dos autores desse tipo de violência nunca tiveram que confrontar essa brutalidade e falar sobre ela", Stevenson mostra como o racismo ainda é uma ferida aberta na cultura dos EUA.
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Resposta: Ao afirmar "Ao passo que os cadáveres linchados eram erguidos e expostos para que toda a comunidade afro-americana visse, de acordo com o advogado, muitos dos descendentes dos autores desse tipo de violência nunca tiveram que confrontar essa brutalidade e falar sobre ela", Stevenson mostra como o racismo ainda é uma ferida aberta na cultura dos EUA.
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