A consolidação do cristianismo como a religião predominante na Europa foi marcada por conflitos e a consolidação do poder católico sobre as demais correntes teológicas cristãs. A autoridade papal foi uma construção forjada em conjunto com a decadência romana e a invasão dos “bárbaros” na Europa. As cruzadas medievais e o combate aos muçulmanos fortaleceram ainda mais a unidade religiosa. Deram ao Papa o poder sobre a cristandade da Europa ocidental. Exercitaram o espírito de combate aos inimigos da fé cristã e promoveram a retomada do comércio. Aos poucos, a civilização ocidental se formava para cumprir o ato de conquista planetária. O pensamento cristão na Europa teve dois grandes pensadores, mas não únicos. A compreensão de um Universo criado por Deus e a sua determinação sobre a vida dos seres humanos foram as bases para o desenvolvimento da filosofia medieval. Sobre os pensadores cristãos e sua forma de compreensão da existência humana, leia as afirmativas que seguem: I. Santo Agostinho foi um dos pensadores da patrística, tempo da formação do cristianismo. Sua tese estabelecia a supremacia absoluta de Deus sobre o ser humano. Também faz parte de suas pregações à predestinação. Para ele, a nossa existência está traçada e o que vivemos é o cumprimento de uma determinação divina para nossas vidas. II. O pensamento cristão da submissão do ser humano a Deus e a predestinação da existência pela vontade divina inspiraram a compreensão da vida em boa parte da idade Média. A divisão da sociedade em estamentos, estabelecendo a nobreza e a plebe e sua permanência hereditária é fundada na lógica da filosofia cristã. III. O ser humano veio de Deus e volta a Deus. Esta afirmação é aceita por São Tomás de Aquino. Porém, ele considera, diferente de Santo Agostinho, a capacidade humana em determinar os acontecimentos de sua existência, ser responsável pelo seu destino. IV. O pensamento cristão desenvolveu-se a partir das teses socráticas. A dúvida deve ser sempre o ponto de partida daquele que acredita. Para Santo Anselmo, Deus existe mais no pagão do que no fiel. Segundo ele, temos que duvidar da existência divina para alcançarmos a salvação.
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I. Santo Agostinho foi um dos pensadores da patrística, tempo da
formação do cristianismo. Sua tese estabelecia a supremacia absoluta de
Deus sobre o ser humano. Também faz parte de suas pregações à
predestinação. Para ele, a nossa existência está traçada e o que vivemos
é o cumprimento de uma determinação divina para nossas vidas.
Falso. Embora Agostinho tenha relação com as teorias de predestinação desenvolvidas posteriormente, ele não afirmava em seu tempo de maneira explícita.
II. O pensamento cristão da submissão do ser humano a Deus e a predestinação da existência pela vontade divina inspiraram a compreensão da vida em boa parte da idade Média. A divisão da sociedade em estamentos, estabelecendo a nobreza e a plebe e sua permanência hereditária é fundada na lógica da filosofia cristã.
Falso. A divisão entre nobreza e plebe é anterior a existência do cristianismo e isso pode ser visto na sociedade romana, por exemplo.
III. O ser humano veio de Deus e volta a Deus. Esta afirmação é aceita por São Tomás de Aquino. Porém, ele considera, diferente de Santo Agostinho, a capacidade humana em determinar os acontecimentos de sua existência, ser responsável pelo seu destino.
Falso. Agostinho não era predestinacionista.
IV. O pensamento cristão desenvolveu-se a partir das teses socráticas. A dúvida deve ser sempre o ponto de partida daquele que acredita. Para Santo Anselmo, Deus existe mais no pagão do que no fiel. Segundo ele, temos que duvidar da existência divina para alcançarmos a salvação
Falso. Esse pensamento não consta na perspectiva de Anselmo, visto que não há negação da existência divina na filosofia dele.
abraços!
Falso. Embora Agostinho tenha relação com as teorias de predestinação desenvolvidas posteriormente, ele não afirmava em seu tempo de maneira explícita.
II. O pensamento cristão da submissão do ser humano a Deus e a predestinação da existência pela vontade divina inspiraram a compreensão da vida em boa parte da idade Média. A divisão da sociedade em estamentos, estabelecendo a nobreza e a plebe e sua permanência hereditária é fundada na lógica da filosofia cristã.
Falso. A divisão entre nobreza e plebe é anterior a existência do cristianismo e isso pode ser visto na sociedade romana, por exemplo.
III. O ser humano veio de Deus e volta a Deus. Esta afirmação é aceita por São Tomás de Aquino. Porém, ele considera, diferente de Santo Agostinho, a capacidade humana em determinar os acontecimentos de sua existência, ser responsável pelo seu destino.
Falso. Agostinho não era predestinacionista.
IV. O pensamento cristão desenvolveu-se a partir das teses socráticas. A dúvida deve ser sempre o ponto de partida daquele que acredita. Para Santo Anselmo, Deus existe mais no pagão do que no fiel. Segundo ele, temos que duvidar da existência divina para alcançarmos a salvação
Falso. Esse pensamento não consta na perspectiva de Anselmo, visto que não há negação da existência divina na filosofia dele.
abraços!
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