A CONDIÇÃO DA MULHER NAS RELIGIÕES.
Porque não podem as mulheres ser ordenadas.
Em várias intervenções e no documento final do mais recente Sínodo dos Bispos dedicado ao tema dos
jovens (Outubro de 2018), ficaram apelos para uma maior participação das mulheres na vida interna da
Igreja, mas poucas sugestões concretas foram dadas acerca de como esta presença poderia ser reforçada.
Sete freiras fizeram parte da equipa que redigiu o documento final do sínodo, cujos participantes com
direito a voto, eram apenas os homens: 260 bispos e outros clérigos.
Uma das maiores diferenças de género na Igreja Católica continua a ser a de as mulheres não poderem
ocupar cargos na hierarquia. No artigo Parcialidade de género na Igreja Católica Romana: Porque é que
as mulheres não podem ser padres?, Cheryl Y. Haskins, doutorada em direito pela Universidade de
Baltimore, dá conta das duas principais razões que a instituição apresenta para que a realidade seja esta.
A primeira baseia-se na Declaração da Questão da Admissão das Mulheres para Ministério, de 27 de
Janeiro de 1977, ainda sob o Papa Paulo VI, segundo a qual, “em fidelidade a Deus”, a Igreja “não seconsidera autorizada a admitir mulheres para a ordenação”, argumentando que essa opção pode mesmo
ajudar a definir melhor os papéis de homens e mulheres.
A segunda razão baseia-se na ideia de que Jesus não chamou mulheres para integrarem o grupo dos Dozes
Apóstolos. Cheryl Haskins dá conta de que esta posição não tem em conta que as atitudes de Jesus não se
conformavam com as tradições da altura nem com a lei de Moisés em vigor: ele conversava e interagia
com as mulheres publicamente e afirmava a igualdade de deveres e direitos de mulheres e homens em
relação ao casamento.
Para Teresa Toldy, há dois problemas relativos à falta de acesso ao ministério ordenado por parte das
mulheres: “É um problema bastante importante a nível dos direitos humanos: a Igreja Católica é a única
instituição global que diz que as mulheres não podem ter acesso por serem mulheres. Isto significa que a
Igreja Católica não tem problema em transmitir um discurso que não é aceitável em qualquer outra
instituição à escala global – ainda que haja instituições que o pratiquem sem anunciarem.”
A professora universitária acrescenta outro problema relacionado com os argumentos utilizados pelos
documentos do Vaticano para impedir o acesso das mulheres ao ministério ordenado: “Os documentos
afirmam que Jesus Cristo era homem e, como tal, não pode ser representado por uma mulher”. Ora, isto
põe em causa um aspeto doutrinal fulcral, diz: “Há uma teologia clássica, na Igreja Católica, que afirma
que aquilo que não é assumido não é salvo. Jesus Cristo assumiu a condição humana e salvou a
humanidade. A partir do momento em que dizemos que Jesus Cristo assumiu a condição de homem (no
sentido biológico) então temos uma questão doutrinal muito complicada. Se a masculinidade é importante
para o papel que Jesus Cristo desempenhou e se esta frase da teologia clássica é verdadeira, então, será que
Jesus Cristo salvou as mulheres, ou não?”
Em 2002, o Papa João Paulo II publicou um decreto canónico relativo à excomunhão de sete mulheres
católicas que teriam sido ordenadas no rio Danúbio por Rómulo Antonio Braschi, um bispo argentino
criador de uma igreja independente em Buenos Aires (elas fizeram um pacto de silêncio, para não pôr em
causa o bispo ordenante e foram ordenadas num barco para não colocar em questão a jurisdição do bispo
– se fosse em terra, ele estaria sujeito ao bispo do respetivo lugar).
Estas mulheres, chamadas de “As Sete do Danúbio”, fundaram a organização Roman Catholic
Womenpriests (Mulheres Católicas Ordenadas) e, desde então, têm continuado a ordenar mulheres. Com
o argumento de que foram ordenadas por um bispo legítimo, e recusando-se a aceitar a ordem de
excomunhão. Na sua página na internet, pode ler-se: “Nós mulheres, já não estamos a pedir permissão para
sermos ordenadas. Em vez disso, reavemos o nosso direito dado por Deus de guiar católicos, assumindo o
nosso ministério numa perspetiva inclusiva, de acolhimento.”
Por causa disto, ao decreto de 2002 seguiu-se outro de 2008, que excomungava imediatamente quaisquer
mulheres ordenadas padres.
1) Como podemos observar no texto acima, as mulheres na igreja católica não podem assumir
cargos na hierarquia eclesial? você acredita que essa é uma forma de violência contra às
mulheres? Justifique.
2 - ) Em quais religiões a Mulher pode assumir papel central nos ritos e celebrações.
NA REAL É ELETIVA
Soluções para a tarefa
Resposta:
Algumas sim principalmente nas igrejas protestantes como as que aferi a ppentacontais
pergunta:Porque não podem as mulheres ser ordenadas.
Em várias intervenções e no documento final do mais recente Sínodo dos Bispos dedicado ao tema dos
jovens (Outubro de 2018), ficaram apelos para uma maior participação das mulheres na vida interna da
Igreja, mas poucas sugestões concretas foram dadas acerca de como esta presença poderia ser reforçada.
Sete freiras fizeram parte da equipa que redigiu o documento final do sínodo, cujos participantes com
direito a voto, eram apenas os homens: 260 bispos e outros clérigos.
Uma das maiores diferenças de género na Igreja Católica continua a ser a de as mulheres não poderem
ocupar cargos na hierarquia. No artigo Parcialidade de género na Igreja Católica Romana: Porque é que
as mulheres não podem ser padres?, Cheryl Y. Haskins, doutorada em direito pela Universidade de
Baltimore, dá conta das duas principais razões que a instituição apresenta para que a realidade seja esta.
A primeira baseia-se na Declaração da Questão da Admissão das Mulheres para Ministério, de 27 de
Janeiro de 1977, ainda sob o Papa Paulo VI, segundo a qual, “em fidelidade a Deus”, a Igreja “não seconsidera autorizada a admitir mulheres para a ordenação”, argumentando que essa opção pode mesmo
ajudar a definir melhor os papéis de homens e mulheres.
A segunda razão baseia-se na ideia de que Jesus não chamou mulheres para integrarem o grupo dos Dozes
Apóstolos. Cheryl Haskins dá conta de que esta posição não tem em conta que as atitudes de Jesus não se
conformavam com as tradições da altura nem com a lei de Moisés em vigor: ele conversava e interagia
com as mulheres publicamente e afirmava a igualdade de deveres e direitos de mulheres e homens em
relação ao casamento.
Para Teresa Toldy, há dois problemas relativos à falta de acesso ao ministério ordenado por parte das
mulheres: “É um problema bastante importante a nível dos direitos humanos: a Igreja Católica é a única
instituição global que diz que as mulheres não podem ter acesso por serem mulheres. Isto significa que a
Igreja Católica não tem problema em transmitir um discurso que não é aceitável em qualquer outra
instituição à escala global – ainda que haja instituições que o pratiquem sem anunciarem.”
A professora universitária acrescenta outro problema relacionado com os argumentos utilizados pelos
documentos do Vaticano para impedir o acesso das mulheres ao ministério ordenado: “Os documentos
afirmam que Jesus Cristo era homem e, como tal, não pode ser representado por uma mulher”. Ora, isto
põe em causa um aspeto doutrinal fulcral, diz: “Há uma teologia clássica, na Igreja Católica, que afirma
que aquilo que não é assumido não é salvo. Jesus Cristo assumiu a condição humana e salvou a
humanidade. A partir do momento em que dizemos que Jesus Cristo assumiu a condição de homem (no
sentido biológico) então temos uma questão doutrinal muito complicada. Se a masculinidade é importante
para o papel que Jesus Cristo desempenhou e se esta frase da teologia clássica é verdadeira, então, será que
Jesus Cristo salvou as mulheres, ou não?”
Em 2002, o Papa João Paulo II publicou um decreto canónico relativo à excomunhão de sete mulheres
católicas que teriam sido ordenadas no rio Danúbio por Rómulo Antonio Braschi, um bispo argentino
criador de uma igreja independente em Buenos Aires (elas fizeram um pacto de silêncio, para não pôr em
causa o bispo ordenante e foram ordenadas num barco para não colocar em questão a jurisdição do bispo
– se fosse em terra, ele estaria sujeito ao bispo do respetivo lugar).
Estas mulheres, chamadas de “As Sete do Danúbio”, fundaram a organização Roman Catholic
Womenpriests (Mulheres Católicas Ordenadas) e, desde então, têm continuado a ordenar mulheres. Com
o argumento de que foram ordenadas por um bispo legítimo, e recusando-se a aceitar a ordem de
excomunhão. Na sua página na internet, pode ler-se: “Nós mulheres, já não estamos a pedir permissão para
sermos ordenadas. Em vez disso, reavemos o nosso direito dado por Deus de guiar católicos, assumindo o
nosso ministério numa perspetiva inclusiva, de acolhimento.”
Por causa disto, ao decreto de 2002 seguiu-se outro de 2008, que excomungava imediatamente quaisquer
mulheres ordenadas padres.
1) Como podemos observar no texto acima, as mulheres na igreja católica não podem assumir
cargos na hierarquia eclesial? você acredita que essa é uma forma de violência contra às
mulheres? Justifique.
2 - ) Em quais religiões a Mulher pode assumir papel central nos ritos e celebrações.
NA REAL É ELETIVA
resposta:Algumas sim principalmente nas igrejas protestantes como as que aferi a ppentacontais
demorou mt pq para eu escrever a pergunta pq eu n copiei eu estou treiando p escrever meis rapido tmj se presisar só chamr flow