História, perguntado por thaismatins, 10 meses atrás

a conclusão sobre expansão maritima portuguesa e espanhola

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Respondido por ludmillionz
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O poder monárquico conseguia concentrar recursos para a montagem de exércitos regulares e expedições marítimas,
dirigidas por membros da aristocracia e com a participação de elementos da burguesia.

Em 1415, o próprio rei D. João comandou uma expedição ao norte da África contra os muçulmanos de Ceuta,
dando início à expansão marítima portuguesa. Ao mesmo tempo que abria uma nova fase da história européia, a aventura marítima retomava as motivações básicas da Reconquista e das Cruzadas de tempos passados: combater em nome da fé e obter mais terras e riquezas. Pode-se entender a expansão marítima como uma segunda expansão feudal.

Os espanhóis comemoravam o acontecimento mais importante do ano: a expulsão dos muçulmanos do solo ibérico. Granada, último reduto muçulmano, havia sido tomada. Era a vitória de um cristianismo triunfante. A guerra servia para selar a união dos castelhanos contra os islâmicos. Nela, a religiosidade medieval se misturava ao nascente Estado espanhol.

O ano de 1492 foi marcado também pela “descoberta” da América, cuja importância, porém, só seria reconhecida
com o correr do tempo. Se a exaltação do sentimento cristão é fundamental para entender o período, não
podemos desprezar o afã do lucro, a ambição pessoal de enriquecer e conseguir um prestígio duradouro. Foi nessa
busca, de ouro e prestígio, que partiu Cristóvão Colombo. Pouco antes, Hernando de Talavera, confessor da rainha
Isabel, implorara que ela desistisse da expedição, lembrando-lhe que estaria desafiando os limites fixados por Deus
para a expansão e desviando os cristãos de sua tarefa mais importante: a reconquista da Terra Santa, Jerusalém.

thaismatins: muito obg
ludmillionz: Disponha.
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