A complexidade da guerra na Ucrânia aumentou exponencialmente com a avalanche informativa da internet e com o surgimento de verdadeiros “exércitos” de hackers tanto os organizados em empresas bem como os chamados “lobos solitários”, indivíduos isolados que atuam fora de qualquer controle por parte dos lados envolvidos no conflito. A jornalista britânica Carole Cadwalllard do jornal The Guardian assinalou que, pela primeira vez na era digital, pessoas comuns podem seguir uma guerra em tempo real e agora também participar dela, como estão fazendo os “lobos solitários” da internet. Tudo isto complica extraordinariamente o trabalho jornalístico, expõe de forma clara o despreparo de muitas redações e o envelhecimento das rotinas profissionais na cobertura de situações como a da Ucrânia. Por razões que vão além dos custos financeiros, caiu drasticamente o número de correspondentes de guerra, o que significa o abandono da reportagem documental, que no passado marcou a atuação de inúmeros repórteres brasileiros como, por exemplo, José Hamilton Ribeiro. O que temos hoje são profissionais residentes em Washington, Nova Iorque, Londres, Paris ou Roma lendo notícias da guerra mais como locutores do que como repórteres em campo". CASTILHO, C. Os erros e dilemas da imprensa na cobertura da Ucrânia. Observatório da Imprensa, 2022. A partir do excerto anterior, analise as assertivas a seguir:
I. O jornalismo atual sofre pela expansão de notícias falsas ou não verificadas.
II. Com a democratização da internet todos podem ser "jornalistas".
III. Em guerras pessoas comuns têm postado vídeos e relatos, o que aumenta a incerteza.
IV. As redações tradicionais estão blindadas, sendo barreiras contra as fakenews.
É correto o que se afirma em:
Alternativas
Alternativa 1: I, II.
Alternativa 2: II, III.
Alternativa 3: I, II, III.
Alternativa 4: II, III, IV.
Alternativa 5: I, II, III e IV.
Soluções para a tarefa
A alternativa correta acerca da complexidade da guerra na Ucrânia e o trabalho jornalístico acerca desse assunto é a alternativa 3, essa que menciona que as três primeiras alternativas estão corretas, ou seja, o jornalismo sofre com as notícias falsas, com a democratização todos podem ser "jornalistas" e por fim, pessoas comuns estão postando vídeos e relatos de guerra.
Jornalismo
De acordo com o que conhecemos atualmente acerca do trabalho jornalístico, é possível afirmar que sim, as notícias falsas, mais conhecidas como fake news, são muito comuns, principalmente por conta da democratização do acesso à informação, e essas fake news tem como objetivo principal quase sempre derrubar a reputação de alguém/ideia.
Além disso, como o acesso à informação é facilitado por conta da facilidade que temos no uso de redes sociais, verificamos a presença de vídeos que são postados com frequência de pessoas que estão na guerra e relatam os ocorridos.
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