A. Como o autor caracteriza a revolta liderada por Manuel Congo?
B. A quem coube a repressão da Revolta de Manuel Congo? Por quê?
C. O que é possível saber sobre os rebeldes com base em seus nomes?
D. O que se pode concluir sobre a escravidão no Império brasileiro com base na punição dada aos rebeldes liderados por Manuel Congo?
Soluções para a tarefa
B) A repressão coube à Guarda Nacional, milícia armada formada por cidadãos com renda de no mínimo 100 mil reais. Cabia á Guarda Nacional manter a ordem Imperial escravista.
C) É possível dizer que eram, em sua maioria, africanos originários da região congo- angolana com culturas e línguas de matriz banto.
D) A punição dada aos rebeldes é uma prova de que a escravidão era uma instituição amparada por lei e que a insurreição escrava era considerada um crime, cuja pena era prevista no Código Criminal do País .
Espero ter ajudado
Questão A: O autor caracteriza a revolta liderada por Manuel Congo como luta de resistência de escravos.
- [...] mas uma luta de resistência de escravos [...]
Questão B: A repressão da revolta de Manuel Congo coube a Guarda Nacional, pois as autoridades locais preocupavam-se com a ação em massa dos fugitivos que possuíam armamentos de todo tipo saqueados das fazendas.
- [...] A repressão não tardou, sendo a Guarda Ncional no alcanço dos fugitivos, que se encontravam nas matas com viveres, armas e ferramentas de todo o tipo saqueados nas fazendas de origem. [...]
Questão C: Com base nos sobrenomes Congo, Moçambique e Angola, é possível saber que os rebeldes vieram de países pertencentes à costa africana, região em que muitos povos africanos foram retirados para o Brasil para serem escravizados.
- [...] Berlamino Congo [...] Canuto Moçambique e Afonso Angola [...]
Questão D: Com base na punição dada aos rebeldes liderados por Manuel Congo, o que podemos concluir sobre a escravidão no Império brasileiro é que a escravidão era amparada por lei e os atos de resistências eram considerados crimes, sendo a pena prevista no Código Criminal da época.
- [...] foram incursos no artigo 60 do Código Criminal e condenados a 650 açoites, 50 por dia, e a andarem por três anos com gonzos de ferro no pescoço [...]
Manoel Congo
Manoel Congo foi um ferreiro e homem negro escravizado no período Brasil Império. Ele foi o responsável por liderar a revolta entre os escravizados entre os dias 06 e 10 de novembro de 1838, na cidade de Paty do Alferes, Estado do Rio de Janeiro.
- Devido à morte brutal do escravizado Camilo Sapateiro pelo capataz de uma das fazendas do capitão-mor Manuel Francisco Xavier, Manoel Congo exigiu em protesto, em conjunto com os escravizados sob sua liderança, que Xavier tomasse as providências devidas.
- Não tomando Xavier as providências devidas, a revolta se consolidou devido à indignação para com as punições exageradas cometidas contra os povos escravizados.
- Os escravizados mataram o capataz, iniciando-se a fuga em massa.
- Ao sair, saquearam as fazendas de Xavier e adentraram nas matas da região para construir o Quilombo Manoel Congo.
- Por fim, a ação sofreu intervenção da Guarda Nacional em 11 de novembro de 1838, conseguindo capturar a maioria dos fugitivos, sendo quase todos julgados pela fuga de 16 escravizados e condenados à 650 chibatadas, 50 por dia.
- Manoel Congo foi condenado à forca no ano de 1839, o ato ocorreu no Largo da Forca.
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