A coerência se relaciona ao processo de produção e compreensão textual estabelecido na interlocução. Portanto, a função comunicativa em que o texto está inserido, os atos de fala e os interlocutores são elementos fundamentais para que a comunicação ocorra de forma eficiente. Dessa forma, para que haja coerência, é preciso que as condições estabelecidas pelos atos de fala sejam obedecidas: se o locutor faz uma pergunta, o interlocutor deve responder; se um pedido é feito, deve haver um retorno. Isso significa que só há coerência pragmática se as condições dos atos de fala não são ignoradas. Imagine que você é um professor de Língua Portuguesa de uma turma de nono ano do Ensino Fundamental e entregou aos alunos a seguinte atividade: Escreva um parágrafo reflexivo sobre as aprendizagens que você desenvolveu na disciplina de Língua Portuguesa neste ano e responda: você tem condições de progredir para o Ensino Médio? Justifique sua resposta.
Soluções para a tarefa
Resposta:
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
A atividade está baseada em algumas ações: escrever um parágrafo, refletir sobre as aprendizagens, responder à pergunta “Você tem condições de progredir para o Ensino Médio?” e justificar a resposta.
O primeiro parágrafo não é uma reflexão. Há uma lista de ações que faz com que o parágrafo se aproxime mais do gênero narrativo. Além disso, o aluno não respondeu à pergunta nem justificou seus posicionamentos.
O segundo parágrafo se revela mais como uma súplica do que uma resposta à atividade: não há reflexão nem desenvolvimento de ideias.
O terceiro parágrafo responde à pergunta e justifica a resposta, mas não reflete sobre as aprendizagens. Dessa forma, nenhum dos parágrafos apresenta coerência externa na sua totalidade, pois nem todos os aspectos pragmáticos foram considerados.
Explicação:
Resposta:
A atividade está baseada em algumas ações: escrever um parágrafo, refletir sobre as aprendizagens, responder à pergunta “Você tem condições de progredir para o Ensino Médio?” e justificar a resposta.
O primeiro parágrafo não é uma reflexão. Há uma lista de ações que faz com que o parágrafo se aproxime mais do gênero narrativo. Além disso, o aluno não respondeu à pergunta nem justificou seus posicionamentos.
O segundo parágrafo se revela mais como uma súplica do que uma resposta à atividade: não há reflexão nem desenvolvimento de ideias.
O terceiro parágrafo responde à pergunta e justifica a resposta, mas não reflete sobre as aprendizagens. Dessa forma, nenhum dos parágrafos apresenta coerência externa na sua totalidade, pois nem todos os aspectos pragmáticos foram considerados.
Explicação: