Geografia, perguntado por thaismsvaleria2861, 10 meses atrás

A classe trabalhadora no século XXI, em plena era da globalização, é mais fragmentada, mais heterogênea e ainda mais diversificada. Pode-se constatar, neste processo, uma perda significativa de direitos e sentidos, em sintonia com o caráter destrutivo do capital vigente. O sistema de metabolismo, sob controle do capital, tornou o traba¬lho ainda mais precarizado, por meio das formas de subempregado, desempregado, intensificando os níveis de exploração para aqueles que trabalham. Esse processo é bastante distinto, entretanto, das teses que propugnam o fim do trabalho. [...] Paralelamente à exclusão dos jovens, vem ocorrendo também a exclusão dos trabalhadores considerados "idosos" pelo capital, com idade próxima de 40 anos e que, uma vez excluídos do trabalho, dificilmente conseguem reingresso no mercado de trabalho. Somam-se, desse modo, aos contingentes do chamado trabalho informal, aos desempregados, aos "trabalhos voluntários" etc. O mundo do trabalho atual tem recusado os trabalhadores herdeiros da "cultura fordista", fortemente especializados, que são substituídos pelo trabalhador "polivalente e multifuncional" da era toyotista. ANTUNES, Ricardo; ALVES, Giovanni. As mutações no mundo do trabalho na era da mundialização do capital. Educação e sociedade, Campinas (SP), v. 25, n. 87, p. 335-351, maio/ago. 200A. Sobre a evolução das relações de trabalho e a globalização atual, podemos afirmar que: a) com a crise de 1929, o modelo keynesiano foi adotado em várias partes do mundo e as relações de trabalho favoreceram princi¬palmente os trabalhadores e fortaleceram os sindicatos. Hoje essas relações são mais rígidas e hierarquizadas, valorizando a experiência profissional de muitas décadas e a capacidade de o trabalhador se adaptar à rotina de trabalho, principalmente no Primeiro Mundo. b) o sistema fordista se caracterizava pela produção em série e pela divisão da produção. Também previa que as atividades que não necessitassem da presença física do trabalhador na fábrica fossem realizadas em outro local onde houvesse acesso à internet, por exemplo, sua residência. c) o sistema chamado pós-fordismo, toyotismo ou japonismo está relacionado ao aumento da flexibilidade das relações de trabalho, como contratos temporários de trabalho e terceiri¬zação. As tecnologias que poupam mão de obra, como a au-tomação, reduzem o número de empregos e enfraquecem os sindicatos, motivos pelos quais as conquistas trabalhistas de períodos anteriores estão ameaçadas. Para garantir os direitos dos trabalhadores, os sindicatos devem rever suas formas de organização e mobilização. d) os trabalhadores conquistaram a redução da jornada de traba¬lho, o que resultou no aumento do número de vagas de trabalho e, hoje, o número de desempregados é praticamente nulo. e) a adoção do just in time (estoque zero) causou a redução de pos¬tos de trabalho e o aumento dos gastos com armazenamento de matéria-prima e produtos acabados.

Soluções para a tarefa

Respondido por Garcias29
4
Resposta letra "C"

O pós-fordismo está relacionado a novas relações de trabalho. As relações agora estão pautadas na contratação das mãos de obras e nas perdas de vários direitos conquistados nos anos anteriores.

Um exemplo desses avanços são as leis que foram aprovadas no país recentemente. Eles viabilizam novas formas de contratação do empregador, sem deixar muitas escolhas para o empregado.


O trabalho ainda é realizado de forma precária em muitos locais , isso mostra que os avanços não chegaram de forma a beneficiar o trabalhador, somente o empregador.


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