A CIGARRA E A FORMIGA
Num belo dia de inverno, as formigas estavam tendo o maior trabalho para secar suas
reservas de trigo. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado completamente molhados.
De repente, aparece uma cigarra:
– Por favor, formiguinhas, me deem um pouco de trigo! Estou com uma fome danada,
acho que vou morrer.
As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra os princípios delas, e
perguntaram:
– Mas por quê?
O que você fez durante o verão?
Por acaso não se lembrou de guardar comida para o inverno?
– Para falar a verdade, não tive tempo – respondeu a cigarra – Passei o verão
cantando!
– Bom... Se você passou o verão cantando, que tal passar o inverno dançando? –
disseram as formigas, e voltaram para o trabalho dando risada.
Moral: Os preguiçosos colhem o que merecem.
(ESOPO. Fábulas de Esopo. Rio de Janeiro: Companhia das Letrinhas, 2004)
1) Após leitura do texto I, julgue cada item como “certo” ou “errado”:
a) No trecho “Estou com uma fome danada”, a palavra destacada foi utilizada para intensificar
a fome sentida pela cigarra.
b) Entre os trechos “– Para falar a verdade, não tive tempo” e “Passei o verão cantando”, é
estabelecida uma relação, respectivamente, de fato e de consequência.
c) No texto em análise, há presença de tempo cronológico, que se desenrola de maneira
desordenada e ao sabor das lembranças da personagem principal, a cigarra.
d) O último parágrafo antecipa a moral do texto, uma vez que as formigas deixam clara a
atitude de não ajudarem a cigarra que preferiu cantar o verão inteiro a trabalhar para guardar
reservas de alimento.
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