“a ciência foi capaz de desenvolver a tecnologia e o conhecimento sobre as coisas, mas foi incapaz de trazer liberdade aos homens” você concorda com essa frase? justifique
Soluções para a tarefa
Respondido por
34
desenvolvimento da ciência e da tecnologia tem acarretado diversas transformações na
sociedade contemporânea, refletindo em mudanças nos níveis econômico, político e social. É comum
considerarmos a ciência e a tecnologia como motores de progresso que proporcionam não só o
desenvolvimento do saber humano, mas também uma evolução para o homem. Vistas dessa forma,
subentende-se que ambas trarão somente benefícios à humanidade. Porém, confiar excessivamente na
ciência e na tecnologia e identificá-las com seus produtos pode ser perigoso, pois isso supõe um
distanciamento delas em relação às questões com que se envolvem. (Bazzo, 1998). Por outro lado, as
finalidades e interesses sociais, políticos, militares e econômicos que resultam no impulso dos usos de novas
tecnologias são também os que implicam enormes riscos, porquanto o desenvolvimento científico-
tecnológico e seus produtos não são independentes de seus interesses. (Bazzo, 1998)
Apesar de os meios de comunicação estarem disseminando os pontos preocupantes do
desenvolvimento científico-tecnológico − como a produção de alimentos transgênicos, as possibilidades de
problemas na construção de usinas nucleares, o tratamento ainda precário do lixo e outros − muitos
cidadãos ainda têm dificuldades em perceber porque se está comentando sobre tais assuntos e em que
eles poderiam causar problemas, a curto ou longo prazo. Mal sabem as pessoas que, por detrás de
grandes promessas de avanços tecnológicos, podem se esconder lucros e interesses das classes
dominantes. Estas impõem seus interesses, persuadindo, muitas vezes, as classes menos favorecidas, cujas
necessidades deixam de ser atendidas.
As pessoas precisam ter acesso à ciência e à tecnologia não somente no sentido de entender e
utilizar os artefatos e mentefatos (grifo nosso) 1
como produtos ou conhecimentos, mas também de opinar
sobre o uso desses produtos, percebendo que não são neutros, nem definitivos, tampouco absolutos.
1
Silogismo utilizado por Ubiratan D’ Ambrósio em sua obra Da realidade à ação: reflexões sobre a educação m
sociedade contemporânea, refletindo em mudanças nos níveis econômico, político e social. É comum
considerarmos a ciência e a tecnologia como motores de progresso que proporcionam não só o
desenvolvimento do saber humano, mas também uma evolução para o homem. Vistas dessa forma,
subentende-se que ambas trarão somente benefícios à humanidade. Porém, confiar excessivamente na
ciência e na tecnologia e identificá-las com seus produtos pode ser perigoso, pois isso supõe um
distanciamento delas em relação às questões com que se envolvem. (Bazzo, 1998). Por outro lado, as
finalidades e interesses sociais, políticos, militares e econômicos que resultam no impulso dos usos de novas
tecnologias são também os que implicam enormes riscos, porquanto o desenvolvimento científico-
tecnológico e seus produtos não são independentes de seus interesses. (Bazzo, 1998)
Apesar de os meios de comunicação estarem disseminando os pontos preocupantes do
desenvolvimento científico-tecnológico − como a produção de alimentos transgênicos, as possibilidades de
problemas na construção de usinas nucleares, o tratamento ainda precário do lixo e outros − muitos
cidadãos ainda têm dificuldades em perceber porque se está comentando sobre tais assuntos e em que
eles poderiam causar problemas, a curto ou longo prazo. Mal sabem as pessoas que, por detrás de
grandes promessas de avanços tecnológicos, podem se esconder lucros e interesses das classes
dominantes. Estas impõem seus interesses, persuadindo, muitas vezes, as classes menos favorecidas, cujas
necessidades deixam de ser atendidas.
As pessoas precisam ter acesso à ciência e à tecnologia não somente no sentido de entender e
utilizar os artefatos e mentefatos (grifo nosso) 1
como produtos ou conhecimentos, mas também de opinar
sobre o uso desses produtos, percebendo que não são neutros, nem definitivos, tampouco absolutos.
1
Silogismo utilizado por Ubiratan D’ Ambrósio em sua obra Da realidade à ação: reflexões sobre a educação m
Perguntas interessantes