a cidade justa na república de Platão
Soluções para a tarefa
Resposta:
atão no livro II de sua obra República, ao fundar a cidade justa nas necessidades básicas dos homens e para que essas necessidades – obtenção de alimentos, habitação e vestuário... – sejam satisfeitas, ele funda o seguinte princípio (370b) “...que em primeiro lugar cada um de nós não nasceu igual ao outro, mas com naturezas diferentes, cada um para a execução de sua tarefa”. Dada essa condição, a diferença vem da natureza da alma de cada um. Assim, a pergunta que conduz nossa investigação é sobre como o filósofo vai ordenar essas diferenças existentes na alma, de acordo com cada um em sua especificidade, na unidade da cidade. Para isso, precisamos entender o conceito de alma na República e a função do filósofo como artesão ordenador da cidade. Como Sócrates chama a atenção de Gláucon ao informar que...” (368d) Disse-lhes então qual era o meu parecer, que a pesquisa que íamos empreender não era coisa fácil, mas exigia, a meu ver, acuidade de visão. Ora, uma vez que nós não somos especialistas, entendendo – prossegui – que devemos conduzir a investigação da mesma forma que faríamos, se alguém mandasse ler de longe letras pequenas a pessoas de vista fraca, e então alguma delas desse conta de que existam as mesmas letras em qualquer outra parte, em tamanho maior e numa escala mais ampla. Parecer-lhes-ia, penso eu, um autêntico achado que, depois de lerem primeiro estas, pudesse então observar as menores, a ver se eram a mesma coisa”. A alma é a imagem menor e cidade a projeção maior da alma, a função do filosofo é ver o menor e projetar para o maior.
Explicação: