A cidade do Rio de Janeiro abre o século XX defrontando‐se com perspectivas extremamente promissoras. Aproveitando‐se de seu papel privilegiado na intermediação dos recursos da economia cafeeira e de sua condição de centro político do país, a sociedade carioca via acumularem‐se no seu interior vastos recursos enraizados principalmente no comércio e nas finanças, mas derivando já para as aplicações industriais. A mudança da natureza das atividades econômicas do Rio foi de monta, portanto, a transformá‐lo no maior centro cosmopolita da nação, em íntimo contato com a produção e o comércio europeus e americanos, absorvendo‐os e irradiando‐os para todo o país. Muito cedo, no entanto, ficou evidente o anacronismo da velha estrutura urbana do Rio de Janeiro diante das demandas dos novos tempos. Nicolau Sevcenko. Literatura como missão. Tensões sociais e criação cultural na Primeira República. São Paulo: Brasiliense, 1983. Adaptado. a) Cite dois exemplos que justifiquem o mencionado "anacronismo da velha estrutura urbana do Rio de Janeiro". b) Cite duas importantes mudanças socioeconômicas pelas quais a cidade do Rio de Janeiro passou no princípio do século XX.
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a. Os dois exemplos sobre o "anacronismo da velha estrutura urbana do Rio de Janeiro" começam com o desenvolvimento econômico intenso que a cidade experienciou no período, porém ao mesmo tempo a cidade possuía uma infraestrutura extremamente precária.
b. As mudanças socioeconômicas pelas quais a cidade do Rio de Janeiro passou no princípio do século XX foram a gestão dos recursos oriundos da atividade cafeeira da época, que impulsionava seu crescimento, bem como o acúmulo de capitais, que gerou o crescimento do comércio e também das indústrias.
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