■ A China é a segunda maior economia do mundo. Quer garantir a hegemonia no seu quintal, como fizeram os Estados Unidos no Caribe depois da guerra civil. As Filipinas temem por um atol de rochas desabitado que disputam com a China. O Japão está de plantão por umas ilhotas de pedra e vento, que a China diz que lhe pertencem. Mesmo o Vietnã desconfia mais da China do que dos Estados Unidos. As autoridades de Hanói gostam de lembrar que o gigante americano invadiu o México uma vez. O gigante chinês invadiu o Vietnã dezessete. (André Petry. O Século do Pacífico.Veja,24.04.2013. Adaptado.) A persistência histórica dos conflitos geopolíticos descritos na reportagem pode ser filosoficamente compreendida pela teoria (A) iluminista, que preconiza a possibilidade de um estado de emancipação racional da humanidade. (B) maquiavélica, que postula o encontro da virtude com a fortuna como princípios básicos da geopolítica. (C) política de Rousseau, para quem a submissão à vontade geral é condição para experiências de liberdade. (D) teológica de Santo Agostinho, que considera que o processo de iluminação divina afasta os homens do pecado. (E) política de Hobbes, que conceitua a competição e a desconfiança como condições básicas da natureza humana.
Soluções para a tarefa
A resposta é E:
(E) política de Hobbes, que conceitua a competição e a desconfiança como condições básicas da natureza humana.
Para Hobbes, no estado de natureza,
os homens estão livres para fazer qualquer coisa para a conclusão de seus
objetivos. Por
natureza os homens são maus, portanto um se impõe ao outro
através da força, tanto para conquistar, tomar de outro e manter.
As faculdades naturais, quando bem usadas,
demonstra uma necessidade de se vangloriar perante os demais, já que, em seu
estado natural, além de não
ter regras, há pouca diferença das capacidades
físicas e intelectuais dos homens, então tudo é possível.
OS SERES HUMANOS VIVERIAM EM UMA SITUAÇÃO
DE VIOLÊNCIA E
LIBERDADE.
Resposta:
Alternativa E
Explicação:
A animosidade, como uma característica da natureza humana, definiria o homem como mau em seu Estado de Natureza. Imperaria, sem a mediação do Estado, a “guerra de todos contra todos”. Não haveria uma clara distinção entre o sentido conquistador e imperialista dos EUA e da China em relação ao resto do mundo. A vontade de conquistar e dominar é geral e naturalmente humana para Hobbes..