A chegada dos imigrantes
A difícil conjuntura europeia daquele período contribuiu para a vinda de imigrantes para o Brasil. A crise econômica e os efeitos de diversas guerras obrigaram camponeses de várias regiões da Europa a sair em busca de oportunidades em outros continentes.
A Itália e a Alemanha, que passavam por dificuldades como as guerras de unificação nacional, foram os grandes “exportadores” de mão de obra para o Brasil. De lá vieram numerosos grupos de imigrantes, que se dirigiram principalmente para as províncias de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A primeira iniciativa importante de incentivo à imigração foi o sistema de parceria. Consistia em custear o transporte de trabalhadores europeus e suas famílias até as fazendas e sustentá-los nos primeiros tempos de permanência na propriedade. Instalados, os imigrantes deviam trabalhar no cultivo de café e de gêneros de subsistência. Ficavam com um terço dos lucros, cabendo o restante ao fazendeiro.
Os juros cobrados sobre a dívida inicial eram elevados (de até 12% ao mês) e os trabalhadores eram maltratados pelos fazendeiros, habituados ao sistema escravista. A remuneração paga pelo café cultivado era muito baixa. Em algumas fazendas, ocorreram revoltas de colonos que exigiam a quitação de suas dívidas ou melhores condições de trabalho e maior remuneração.
Um desses conflitos foi a revolta de Ibicaba ou revolta dos parceiros (1856-1857), em Limeira, no interior da província de São Paulo. Nessa região, os colonos incumbiram o suíço Thomas Davatz, mestre-escola da fazenda, de apresentar uma lista de reivindicações ao dono da terra, o senador Nicolau Pereira de Campos Vergueiro. Davatz foi demitido durante as negociações
e voltou para a Suíça, onde escreveu um livro detalhando as condições de trabalho e acusando os fazendeiros de tratarem os colonos como escravos. A repercussão da revolta contribuiu para que a Suíça e a Prússia proibissem a emigração de trabalhadores para o Brasil, que só foi retomada em 1870.
Ao mesmo tempo, no Brasil, a Campanha Abolicionista avançava e investia-se no trabalhador estrangeiro. O governo imperial adotou o sistema de imigração subvencionada, que substituiu a iniciativa privada pela estatal e regulamentou as relações entre fazendeiros e trabalhadores.
Qual a principal razão para a opção pela utilização da mão-de-obra dos imigrantes em detrimento dos negros libertos?
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Como o fim da escravidão impactou a vida dos ex-escravizados?
eles foram libertos.
Qual foi a reparação oferecida pelo Estado pelos anos de trabalho forçado?
nenhuma.
Como eles passaram a viver depois de libertos?
como cidadãos livres.
emanuellepinon:
A pergunta não é a msm da outra
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Resposta:É a utilização de mão de obra dos presos, inclusos em qualquer regime de cumprimento de pena (fechado, semiaberto e aberto) para o trabalho, o qual será executado dentro ou fora do estabelecimento prisional.
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