Filosofia, perguntado por adrianestefanny, 1 ano atrás

-A Celera Genomics Corporation, empresa norte-americana que participou do sequenciamento do genoma humano em 2000, entrou com mais de seis mil pedidos de patentes provisorias de genes dos quais ainda nao se conhecem as funções, com a alegação da necessidade do retorno financeiro para um ivestimento de bilhões de dolares. A parti da discussao de valores éticos e politicos, analise e pretensao dos priprietarios da empresa de patentear genes.

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Respondido por Bhraian
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A Celera não informa quais genes estão sendo patenteados. “Só posso dizer que são de interesse significativo para a indústria farmacêutica”, disse a porta-voz Heather Kowalsky.
O anúncio realimenta um forte temor da comunidade científica: o de que companhias privadas, por meio de patentes de genes, restrinjam a pesquisa e concentrem a informação sobre o código genético humano.
A Celera reconhece que há motivo para polêmica, mas diz que as patentes “permitirão à humanidade chegar à era da medicina personalizada”. Para ela, é justo e legal garantir lucros a uma companhia que investiu US$ 2 bilhões para desvendar o mapa genético.
O Congresso norte-americano ainda não aprovou leis sobre o assunto. Por enquanto, as patentes solicitadas pela Celera provam apenas as datas das descobertas.
Embora tenha sido contratada pelas principais indústrias farmacêuticas, a Celera insiste que seu leque de clientes é mais eclético, incluindo universidades como a de Vanderbilt, em Nashville.
A Celera já havia surpreendido a opinião pública global em abril, quando anunciou ter sequenciado todo o genoma humano. Faltava só pô-lo na ordem correta. Com esses anúncios sucessivos, a Celera procurava convencer investidores privados de que ganharia a “corrida” do sequenciamento. Essa disputa era travada com o Projeto Genoma Humano, consórcio público de vários países.

Recentemente, o jornal “Los Angeles Times” revelou uma história que aumenta a polêmica. Durante a década de 80, o governo norte-americano concedeu cerca de US$ 5 milhões em empréstimos para que um grupo de cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (CalTech) desenvolvesse a primeira máquina de sequenciamento do mundo.
Numa atitude controversa, esses cientistas criaram uma empresa e assinaram com o CalTech um contrato de exclusividade para uso e venda da máquina. Essa empresa acabou sendo comprada pelo grupo que controla a Celera, PE Corporation.
O “Los Angeles Times” diz que a Celera não pode patentear genes porque suas descobertas decorrem de verbas públicas. A empresa não nega os fatos, mas diz que os cientistas já haviam concluído a invenção antes de receber as verbas.

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